São Paulo, Terça-feira, 23 de Novembro de 1999
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Autora escreveu peça em 95

free-lance para a Folha


Quando escreveu "Honra" ("Honour"), em 1995, a australiana Joanna Murray-Smith declarou que não utilizava diálogos naturalistas. "Busquei uma linguagem poética, econômica e "tensa". Esperava dar a essa história força e intensidade através do humor e da emoção", disse.
Interessava-lhe a idéia da mulher de meia-idade que sacrifica suas aspirações profissionais para cuidar da família e vem a ser abandonada.
Para Regina Duarte, Norah é uma personagem pós-feminista. "Ela colhe os frutos de viver em função de um autoconhecimento bastante desenvolvido", afirma. Opõe-se, portanto, à personagem que a atriz interpretou no seriado "Malu Mulher" (1979), explicitamente feminista em suas convicções.
"Honra" recebeu o prêmio literário Premier na Austrália, em 1996. No mesmo ano, ganhou leitura dramática em Nova York, com participação de Meryl Streep.
Chegou à Broadway em 1998, estrelada por Jane Alexander, indicada para o Tony de melhor atriz.
Murray-Smith tem suas peças traduzidas em vários países, além de "Honra" ("Love Child", "Rapture" e "Nightfall", esta a mais recente).
Em 1994, publicou o primeiro romance, "Truce". No momento, prepara o segundo, "Judgement Rock". E ainda monta a ópera "Love in the Age of Therapy".


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