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Autora escreveu peça em 95
free-lance para a Folha
Quando escreveu "Honra"
("Honour"), em 1995, a australiana Joanna Murray-Smith declarou que não utilizava diálogos naturalistas. "Busquei uma linguagem poética, econômica e "tensa".
Esperava dar a essa história força
e intensidade através do humor e
da emoção", disse.
Interessava-lhe a idéia da mulher de meia-idade que sacrifica
suas aspirações profissionais para
cuidar da família e vem a ser
abandonada.
Para Regina Duarte, Norah é
uma personagem pós-feminista.
"Ela colhe os frutos de viver em
função de um autoconhecimento
bastante desenvolvido", afirma.
Opõe-se, portanto, à personagem
que a atriz interpretou no seriado
"Malu Mulher" (1979), explicitamente feminista em suas convicções.
"Honra" recebeu o prêmio literário Premier na Austrália, em
1996. No mesmo ano, ganhou leitura dramática em Nova York,
com participação de Meryl
Streep.
Chegou à Broadway em 1998,
estrelada por Jane Alexander, indicada para o Tony de melhor
atriz.
Murray-Smith tem suas peças
traduzidas em vários países, além
de "Honra" ("Love Child", "Rapture" e "Nightfall", esta a mais recente).
Em 1994, publicou o primeiro
romance, "Truce". No momento,
prepara o segundo, "Judgement
Rock". E ainda monta a ópera
"Love in the Age of Therapy".
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