São Paulo, sábado, 23 de novembro de 2002

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Corpo de Amilcar de Castro é enterrado em BH

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM BELO HORIZONTE


O corpo do artista plástico Amilcar de Castro, morto anteontem, aos 82 anos, foi enterrado no final da tarde de ontem, no Cemitério do Bonfim, zona leste de Belo Horizonte (MG). Cerca de cem pessoas, entre ex-alunos, artistas, admiradores e familiares, estiveram no local, perto das 15h45, para se despedir do escultor.
Amilcar morreu no fim da noite de quinta, vítima de complicações decorrentes de uma insuficiência cardíaca. Ficou 15 dias internado na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Felício Rocho. Amilcar estava sendo mantido vivo por meio de aparelhos.
Abalados, os três filhos e a mulher do artista deixaram o cemitério rapidamente. "Meu pai deixa uma mensagem de inovação. Ele sempre foi de vanguarda", disse Rodrigo Castro, 47.
Na opinião da diretora do Museu de Arte da Pampulha, Priscila Freire, o escultor pode ser considerado uma espécie de "Aleijadinho contemporâneo". "Ele se tornou a voz mais forte da arte do nosso tempo", disse.
O governador Itamar Franco, que estava em Brasília, não pôde ir ao enterro. No seu lugar, foi enviado o Secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, que, por problemas com seu carro, chegou com uma hora de atraso. (LEONARDO WERNER)

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