Filarmônica de Minas faz concerto hoje no Sesc

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Concursos exigentes para selecionar seus integrantes, contratação de músicos estrangeiros, elevação geral do nível salarial: o modelo que fez da Osesp paradigma nacional de excelência foi adotado, em linhas gerais, pela Filarmônica de Minas Gerais, que faz hoje, na Mostra Mineira de Arte Contemporânea, sua primeira apresentação paulistana.
A orquestra foi criada em fevereiro de 2008, representando um enorme salto de qualidade no fazer musical em Belo Horizonte: em junho, a filarmônica brilhou nas récitas da sofisticada ópera "Pelléas et Mélisande", de Debussy.
Com integrantes de dez países, a orquestra está sob a batuta de Fábio Mechetti, paulista que se destacou como regente associado do mítico Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional, de Washington, e, que, desde 1999, é regente titular da Sinfônica de Jacksonville, na Flórida.
Tendo como solista o clarinetista Ovanir Buosi, da Osesp, o programa de hoje destaca o dificílimo concerto para clarinete do norte-americano John Corigliano. Atraente e colorida, a apresentação é complementada por obras de Debussy ("Prélude à l'Après-Midi d'un Faune"), Ravel ("La Valse") e Richard Strauss ("Suíte de O Cavaleiro da Rosa").