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São Paulo, terça, 24 de fevereiro de 1998
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice JOYCE PASCOWITCH
Vatapá Não sobrou para ninguém. Depois da passagem do trio elétrico da Tropicália, que levou sete horas e meia para fazer o percurso do Campo Grande até a praça Castro Alves, a Bahia jamais será a mesma. ![]() ![]() O ministro Pedro Malan, em fase a vida é bela, e Dedé Gadelha, ex-mulher de Caetano Veloso e musa do grupo nos tempos de Tropicália -Dedé era a mais emocionada, dividindo todas as cenas com Maria Helena Guimarães, uma das donas dos restaurantes Spot e Ritz, de São Paulo, amiga de todos as épocas. No mesmo camarote, Celso Pitta foi vaiado várias vezes. Entre elas, na passagem do trio da Tropicália e da Timbalada -sendo que Carlinhos Brown tentou segurar as pontas, para evitar mais uma vaia, sem o menor sucesso. ![]() ![]() Foi ela quem fechou a festa, às duas e meia da manhã, com várias canções do Araketu. A galera quase veio abaixo. ![]() Lulu Santos trouxe todo seu aparato -e em contraponto à discrição de Djavan, era o mais star. ![]() ![]() Descoberto na Timbalada, o endiabrado cantor Xexéu deixou as garotas em ponto de bala, com seus remelexos um passo além do insinuante. ![]() Carla Perez e Scheilla Carvalho mal se falam. Não é de hoje que a primeira-dama do grupo cria stress com suas companheiras. E no caso da atual, o clima de disputa beira o insustentável. ![]() Caetano veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Djavan e Carlinhos Brown foram ao Rio para acompanhar os desfiles da Mangueira -em homenagem a Chico Buarque- e da Viradouro -com enredo de Orfeu. Pão de Açúcar Com famosos em geral e poucas celebridades internacionais, tipo Jacqueline Bisset e Joaquín Cortés, a primeira noite do camarote da Brahma rolou em um clima politicamente correto na Marquês de Sapucaí -esporte e política foram o forte da cena noite adentro. Diante de tantas homenagens nos enredos das escolas deste ano -de Luiz Carlos Prestes, na Grande Rio, passando por Nelson Mandela, na Beija-Flor, e Chico Buarque, na Mangueira-, o PT baixou com tudo na avenida. Puxando o bloco de Marta e Eduardo Suplicy, Lula estreou seu côté passarela vip. ![]() O craque, que começou no alvo -exagerado- de todos os flashes, bebeu tudo o que pôde, dançou o que não sabia e escorregou no lance. Teve stress com fotógrafos, deu trabalho para seus seguranças e alguns convidados e acabou terminando a noite como um simples mortal. Já no quesito bom comportamento, o troféu foi para Edmundo, o mais assediado pelas moças do pedaço. Especificamente pela paulistana Patrizia Cury. Aliás, o clima entre os dois, que começou a esquentar sábado, na feijoada do Amaral, ameaçou bis na avenida, mas acabou para lá de morno. ![]() E-mail: joyce@uol.com.br Com colaboração de SIMONE GALIB Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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