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Outros filmes abordam conflito
DA REDAÇÃO
A relação árabe-israelense e o
terrorismo também são abordados por duas produções presentes
na programação do festival de documentários É Tudo Verdade,
que tem início nesta sexta-feira
em São Paulo.
"Jardim" e "A Rede", na verdade, utilizam esses temas como pano de fundo para retratar, respectivamente, a prostituição masculina em um subúrbio da capital de
Israel, Tel Aviv, e o nascimento da
internet e sua decisiva influência
para a época atual.
O primeiro trabalho foi concebido pela dupla Ruthie Shatz e
Adi Barash e tem como protagonistas Nino, um palestino de 17
anos que vive ilegalmente em território israelense, e Dudu, um árabe-israelense que funciona como
seu protetor e enfrenta problemas
com drogas. Os dois trabalham
como garotos de programa na
área conhecida como "Jardim
Elétrico" e sofrem a marginalização vinda da natureza da profissão e do ambiente culturalmente
hostil em que vivem.
"A Rede" utiliza como ponto de
partida os atentados cometidos
por Ted Kaczynski, o Unabomber, entre 1978 e 95. O diretor alemão Lutz Dammbeck, ao explorar a vida do professor de matemática tornado terrorista, desvela
a era de desenvolvimento da internet, em que atuaram juntos
ciência, arte e tecnologia.
Informações sobre a programação do festival É Tudo Verdade
podem ser obtidas pelo site
www.etudoverdade.com.br.
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