São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 2006

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CRÍTICA

"Mar Aberto" extrai drama de história verídica

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma coisa simpática são esses pequenos filmes que ainda se fazem nos Estados Unidos com talento e pouco dinheiro. Convém que haja uma sacada, também. No começo de "Mar Aberto" (Telecine Pipoca, 16h), anuncia-se que a história a que iremos assistir é inspirada em um fato real.
Quase todos os filmes são baseados, afinal, em fatos reais. O mestre austríaco Fritz Lang ("Metropolis", "M") vivia recortando jornais em busca de boas histórias.
Aqui, é o anúncio inicial que nos persegue o filme inteiro, pois lembramos todo o tempo que o casal esquecido em alto mar pelo barco onde faz pesca submarina (ou algo semelhante) foi realmente abandonado em alto mar (e numa zona de tubarões).
Daqui, é possível tirar decorrências dramáticas ou não. De todo modo, o filme de Chris Kentis sabe extrair essas decorrências com habilidade. Na maior parte da fita, esse trabalho é realizado por uma via minimalista: o uso de apenas dois atores.


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