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FILMES
TV ABERTA
Fellini em dose dupla; aqui com "Amarcord"
Diabolique
Globo, 23h.
(Diabolique). EUA, 1996, 105 min.
Direção: Jeremiah S. Chechik. Com
Sharon Stone, Isabelle Adjani, Kathy
Bates, Chazz Palminteri. "Remake" do
filme de Henri-Georges Clouzot (1955)
sobre Adjani, mulher oficial, e Stone,
amante, que, cansadas dos maus tratos,
decidem matar seu homem.
Ameaça Terrorista
Record, 23h.
(Air Panic). EUA, 2001, 91 min. Direção:
Bob Misiorowski. Com Rodney Rowland,
Kristanna Loken. Um operador de vôo
tenta evitar novos acidentes aéreos,
quando percebe uma maquinação
criminosa para causar desastres.
007 - Somente para Seus Olhos
SBT, 0h30.
(For Your Eyes Only). Inglaterra, 1981,
127 min. Direção: John Glen. Com Roger
Moore, Carole Bouquet, Topol. Moore, o
mais persistente James Bond, tem de
recuperar poderosa arma defensiva que
afundou junto com um navio, antes que
o inimigo o faça. Décimo segundo filme
da série.
Amor na Noite
Bandeirantes, 1h.
(Love in the Night). EUA, 1995, 92 min.
Direção: Anthony Christopher. Com Lynn
Wolf, Tom Paris. Moça acompanha
prostitutas para efeito de reportagem.
Amarcord
Globo, 2h55.
(Amarcord). Itália, 1973, 124 min.
Direção: Federico Fellini. Com Pupella
Maggio, Armando Brancia. Fellini revisita
sua infância, o fascismo, o cinema.
Apesar de um tanto autocentrado, o
filme tem duas vantagens: o enorme
talento do diretor e seu humor.
Zumbis no Colégio
SBT, 4h30.
(Zombie High). EUA, 1987, 93 min.
Direção: Ron Link. Com Virginia Madsen,
Richard Cox, Sherilyn Fenn. Garota
(Madsen) percebe que seus colegas de
universidade estão um tanto estranhos.
Logo saberá que eles têm seus cérebros
sugados por professores vampiros. E terá
de pular miudinho para evitar sofrer o
mesmo destino. Apesar dessa história
bem imaginativa, o filme é muito mal-falado. Mas vale arriscar.
(IA)
TV PAGA
Vagando por Itália e África em boa companhia
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O melhor no primeiro Fellini, o dos anos 50, é que ele
não fazia questão de ser Fellini,
nem tinha essa pretensão.
Já estava feliz por fazer filmes.
Espera aí, não vamos exagerar.
Fellini já usava atores norte-americanos como forma de abrir espaço no exterior (nos EUA, em
particular).
E Anthony Quinn faz o dono de
circo extremamente grosseiro
que perambula pelas estradas da
Itália em "A Estrada da Vida".
Mas Quinn é o chamariz. A estrela verdadeira é Giulietta Masina, ou antes, Gelsomina, maltratada em tempo integral pelo chefe
da trupe.
Então vamos corrigir: Fellini já
estava feliz por fazer filmes à maneira de Chaplin. Não todo Chaplin, mas certamente o lado sentimental de Carlitos, que Gelsomina reencarna, aliás com muito talento. E aí vem o problema Fellini:
se o sentimentalismo é uma facilidade, ele vem acompanhado de
um talento realmente raro.
Problema a esquecer: com tanto
talento, tanto sentido da beleza, o
filme é incontornável.
E que dizer de "Uma Aventura
na África"? É outro filme de perambulação, embora bem outro
seja o ritmo. Agora estamos na
África, Primeira Guerra Mundial,
e Katharine Hepburn, uma missionária em apuros, será ajudada
por Humphrey Bogart, o dono de
um barco, após invadir território
onde estão tropas alemãs.
É difícil resistir ao encanto da
dupla. Mas há também uma boa
filmagem a chamar a atenção.
Talvez pelo fato de ter sido rodado em locação, o filme libera uma
veracidade rara no cinema americano. E supera a tendência filosofante de John Huston, que por vezes atrapalha seus filmes.
A ESTRADA DA VIDA. Quando, hoje, às
15h, no Eurochannel.
UMA AVENTURA NA ÁFRICA. Quando:
hoje, às 20h10, no Telecine Classic.
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