São Paulo, sexta-feira, 24 de agosto de 2007 |
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CDs MPB Solange Sá SOLANGE SÁ Gravadora: Canto Discos; Quanto: R$ 20, em média; Avaliação: bom A paulistana Solange Sá diz, no texto para a imprensa, que seu primeiro CD, produzido por ela e Mário Manga, reúne seus lados "palhaço" e "exageradamente dramático". O primeiro está em acanhada minoria, infelizmente, pois "Ainda com os Nossos Pais (As Solteiras)" é bem divertida ("Um cara sensível, que não seja gay/ Será que isso existe? Meu Deus, eu não sei"). No segundo time, há tropeços em clichês melódicos e poéticos, mas prevalecem boas faixas como "De Noite na Vila" e "Mal a Ninguém". A vinheta "Eu Vou pra Farra", do avô de Solange, é um belo momento. POR QUE OUVIR: Para identificar uma boa cantora e promissora compositora. (LUIZ FERNANDO VIANNA) Pop Good Girl Gone Bad RIHANNA Gravadora: Universal; Quanto: R$ 27, em média; Avaliação: bom Não é por mera camaradagem que Jay-Z (o homem mais rico do rap, segundo a "Forbes") participa de "Umbrella", faixa que abre o CD da ninfeta Rihanna e que se tornou "a" música do verão norte-americano -e de outras estações mundo afora. Nascida em Barbados, a cantora é a nova aposta do namorado de Beyoncé, responsável pela produção executiva de seu terceiro disco que, é bom que se diga, é infinitamente superior ao álbum de estréia, "Music of the Sun" (2005). A fórmula é a de sempre: um mix de batidas bem-acabadas, criadas para fazer as meninas rebolarem na pista, misturando um suingue latino aqui, uma dance ali, reggaeton, r&b, baladas... POR QUE OUVIR: Os xiitas vão chiar, mas a moça, além de ser uma graça, tem um voz bonita e está sendo bem orientada (para o bem e para o mal). Se conseguir sobreviver ao "hype", tem grandes chances de ser a "nova Beyoncé", o que pode ser "uó" para alguns, mas um pop muito bem-feito para outros. (ADRIANA FERREIRA SILVA) Rock Zeitgeist SMASHING PUMPKINS Gravadora: Warner; Quanto: R$ 32, em média; Avaliação: regular Por que Billy Corgan resolveu reerguer o cultuado Smashing Pumpkins se, da banda original, só conseguiu chamar o baterista Jimmy Chamberlin -que ele mesmo havia demitido antes, por seu vício em heroína? Talvez Corgan tenha querido provar que, apesar do talento de James Iha (guitarra) e D'arcy (baixo), ele sempre foi o coração do grupo (coisa que nunca foi contestada, aliás). É pena, porque "Zeitgeist" está tão distante da qualidade dos três primeiros discos da banda quanto essa formação está dos verdadeiros Pumpkins. POR QUE OUVIR: "Doomsday Clock", "7 Shades of Black" e "Tarantula" mostram que Corgan ainda é capaz de assinar canções poderosas, com riffs marcantes e letras bem construídas; mas poderia simplesmente ter mais um disco solo. (MARCO AURÉLIO CANÔNICO) Texto Anterior: Erudito: Coral Lírico e Sinfônica Municipal interpretam o "Oratório Elias" Próximo Texto: Música - Crítica: Com ousadia, Vanguart vai da folk music à psicodelia Índice |
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