São Paulo, sexta-feira, 24 de agosto de 2007

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Crítica

"Bob, Carol, Ted, Alice" liberta sexo da psique

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Salvo erro, "Bob, Carol, Ted, Alice" (Turner Classic Movies, 0h40) andava sumido do mapa. A seu tempo (virada dos anos 60/70), parecia um tanto simplória a história do casal Bob/Carol que, por efeito de uma terapia, descobre-se liberado sexualmente. A audácia deste filme de Paul Mazursky vem a seguir, quando o casal encontra Ted e Alice, outro casal, e as delícias da liberdade.
Assim como não existem contradições, processos, caminhos, como existe uma liberdade que parece prescindir de libertação, neste filme a sexualidade parece existir à parte do aparelho psíquico.
Daí, talvez, os personagens esquemáticos, o que não acontece em, digamos, "O Demônio das Onze Horas" (o popular "Pierrot le Fou"), que a TV5 exibe às 18h (sem legendas só na Net, fato para o qual até hoje não consegui explicação).
E cinema americano, musical, tradicional, insubstituível pode ser encontrado no mesmo TCM, que às 16h30 passa "Sangue de Artista", de Busby Berkeley.


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