CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Belo Horizonte recebe, na próxima sexta-feira, uma versão reduzida da exposição "Dalí Monumental", encerrada ontem no Masp (Museu de Arte de São Paulo).
A presença das pinturas de Salvador Dalí (1904-1989) na capital mineira ainda depende de um projeto de climatização para o MAP (Museu de Arte da Pampulha), que está sendo fechado por sua direção.
Controle de temperatura
Projetado na década de 40 para abrigar um cassino, o prédio do MAP segue as características modernistas de espaços amplos e grandes portas, o que dificulta o controle da temperatura e da umidade como é exigido pelos organizadores.
Segundo a assessoria do MAP, já está definida a exibição de cerca de 140 obras, com destaque para as esculturas em grandes dimensões, como "Rinoceronte Vestido de Rendas" e "Grande Vênus de Milo com Gavetas".
Lautréamont
Também irão a Minas 20 esculturas de pequeno tamanho e uma série de 44 gravuras inspiradas no livro "Cantos de Maldoror", de Lautréamont (1846-1870), escritor considerado pelo movimento surrealista como um de seus precursores.
Esta é a segunda mostra internacional da programação do MAP neste ano.
A exposição da escultora francesa Camille Claudel (1864-1943) atraiu 95.568 visitantes, com uma média de mais de 3.000 espectadores por dia.

Evento: Dalí Monumental
Onde: Museu de Arte da Pampulha (av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, tel. 031/277-7946)
Quando: de 28 de agosto a 4 de outubro, das 9h às 19h30, de terça a domingo; sextas até as 21h
Quanto: R$ 2
Patrocínio: Petrobrás e Embratel



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