São Paulo, segunda, 24 de agosto de 1998

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O anti-herói

da Redação

Comédias australianas, como "Priscilla" e "O Casamento de Muriel", têm sempre um humor kitsch, que resvala no mau gosto, propositadamente ou não. O mesmo acontece em "O Anti-Herói".
Joan (Judy Davis), no final da década de 40, torce para que a revolução comunista chegue à Austrália. Indignada com a campanha do governo de seu país contra o comunismo, ela não se cansa de escrever cartas para Stálin (F. Murray Abraham).
Comovidos com as missivas, funcionários do governo soviético fazem com que elas cheguem às mãos do líder. E, pronto, Joan é convidada para conhecê-lo.
Depois de uma noite com seu ídolo, ele morre, e ela volta, grávida, para seu país. Casa-se com Welch (Geoffrey Rush, Oscar de melhor ator por "Shine"), que sempre foi apaixonado por ela.
Vidrado em prisões -como seu pai?-, Joe é criado por Welch e assediado por David (Sam Neill), outro apaixonado por Joan. O rapaz (interpretado na idade adulta por Richard Roxburgh) só começa a questionar suas origens quando deixa crescer o bigode e se torna um líder político -um tanto autoritário. (MaM)
Filme: O Anti-Herói Produção: Austrália, 1997, 101 min Direção: Peter Duncan Com: Judy Davis, Sam Neill, Geoffrey Rush, F. Murray Abraham, Richard Roxburgh Lançamento: Playarte (011/575-6996)



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