|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O anti-herói
da Redação
Comédias australianas, como
"Priscilla" e "O Casamento de
Muriel", têm sempre um humor
kitsch, que resvala no mau gosto,
propositadamente ou não. O mesmo acontece em "O Anti-Herói".
Joan (Judy Davis), no final da
década de 40, torce para que a revolução comunista chegue à Austrália. Indignada com a campanha
do governo de seu país contra o
comunismo, ela não se cansa de
escrever cartas para Stálin (F.
Murray Abraham).
Comovidos com as missivas,
funcionários do governo soviético
fazem com que elas cheguem às
mãos do líder. E, pronto, Joan é
convidada para conhecê-lo.
Depois de uma noite com seu
ídolo, ele morre, e ela volta, grávida, para seu país. Casa-se com
Welch (Geoffrey Rush, Oscar de
melhor ator por "Shine"), que
sempre foi apaixonado por ela.
Vidrado em prisões -como seu
pai?-, Joe é criado por Welch e
assediado por David (Sam Neill),
outro apaixonado por Joan. O rapaz (interpretado na idade adulta
por Richard Roxburgh) só começa
a questionar suas origens quando
deixa crescer o bigode e se torna
um líder político -um tanto autoritário.
(MaM)
Filme: O Anti-Herói
Produção: Austrália, 1997, 101 min
Direção: Peter Duncan
Com: Judy Davis, Sam Neill, Geoffrey Rush,
F. Murray Abraham, Richard Roxburgh
Lançamento: Playarte (011/575-6996)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|