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Fanzine, bandas e até TV usam rótulo
DA REPORTAGEM LOCAL
Os efeitos colaterais da "tarja
preta" na cultura já se fazem sentir há algum tempo. Em 1997, Elizabeth Wurtzel fez fama e fortuna
ao lançar "Prozac Nation", livro
em que relata suas experiências
com um sem-número de antidepressivos. Best-seller, foi levado
ao cinema, com Christina Ricci.
No Brasil, o rótulo tem tido vários modos de usar: ora em alusão
direta aos medicamentos, ora traduzindo "tarja preta" como sinônimo de trash, de cultura alternativa. Um exemplo é o fanzine
"Tarja Preta", que publica as tirinhas "Remédios do Mal".
"Uso o nome "Tarja Preta" desde
2001 e a revista existe desde 2004",
conta o editor Matias Maxx. "De
lá pra cá surgiram duas bandas
com o nome, um programa de rádio do João Gordo e outro de TV
do Selton Mello. De todos, o único
que está mais ou menos no mesmo nicho que a gente é o livro."
Para o lançamento da sexta edição do fanzine, em 2006, Maxx está preparando a 1ª Mostra Tarja
Preta, com animações, vídeos etc.
"É tarja preta, remédio forte", argumenta.
(ES)
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