São Paulo, sábado, 24 de setembro de 2005

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Fanzine, bandas e até TV usam rótulo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os efeitos colaterais da "tarja preta" na cultura já se fazem sentir há algum tempo. Em 1997, Elizabeth Wurtzel fez fama e fortuna ao lançar "Prozac Nation", livro em que relata suas experiências com um sem-número de antidepressivos. Best-seller, foi levado ao cinema, com Christina Ricci.
No Brasil, o rótulo tem tido vários modos de usar: ora em alusão direta aos medicamentos, ora traduzindo "tarja preta" como sinônimo de trash, de cultura alternativa. Um exemplo é o fanzine "Tarja Preta", que publica as tirinhas "Remédios do Mal".
"Uso o nome "Tarja Preta" desde 2001 e a revista existe desde 2004", conta o editor Matias Maxx. "De lá pra cá surgiram duas bandas com o nome, um programa de rádio do João Gordo e outro de TV do Selton Mello. De todos, o único que está mais ou menos no mesmo nicho que a gente é o livro."
Para o lançamento da sexta edição do fanzine, em 2006, Maxx está preparando a 1ª Mostra Tarja Preta, com animações, vídeos etc. "É tarja preta, remédio forte", argumenta. (ES)


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