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Produção de José
Padilha traz série de
referência ocultas
Saiba de onde o diretor de "Tropa de Elite 2"
tirou inspiração para filme político-policial
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Pouca gente percebe, mas
na cena em que a feliz família
sai de um cinema no filme
"Tropa de Elite 2", pode-se
ver o cartaz de "Z", produção
de 1968 sobre acontecimentos políticos e mortais na Grécia dos anos 60.
É um dos filmes preferidos
de José Padilha, diretor do
"Tropa de Elite 2". "Além disso, como o cinema era o Estação Botafogo e o personagem
era o Fraga, defensor de direitos humanos, fazia sentido colocar esse filme lá",
conta Padilha.
Mas a homenagem vai
além: o diretor de "Z", o grego Constantin Costa-Gavras,
era o presidente do júri no
Festival de Berlim quando
"Tropa de Elite" foi agraciado com o prêmio máximo, o
Urso de Ouro, em fevereiro
de 2008. Trata-se, portanto,
de um agradecimento ao
mestre diretor.
Essa é apenas uma das referências ocultas em "Tropa
de Elite 2" (confira outras
nesta página), a produção
que está estourando os recordes do cinema nacional.
Outra é a tortura de jornalistas de "O Dia", há dois
anos, por milicianos ligados
à polícia carioca. Eles estavam disfarçados há duas semanas, produzindo uma reportagem sobre como era viver sob os desmandos de
uma milícia na favela do Batan, em Realengo.
Na sala onde foram espancados, tomaram choques e tiveram a cabeça colocada no
saco, os jornalistas viram coturnos e roupas da polícia.
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