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Pintor começou precocemente
da Reportagem Local
Candido Portinari nasceu em 30
de dezembro de 1903 em uma fazenda de café na cidade de Brodósqui, no interior de São Paulo, o segundo de 12 filhos de uma família
de imigrantes italianos.
Precocemente -não tinha dez
anos-, pinta as estrelas do teto da
capela local e se admira com o poder de criação das mãos.
Com 15 anos, já está no Rio, estudando desenho no Liceu de Artes e
Ofícios. Tomará contato com a
pintura, sua técnica preferida, na
Escola Nacional de Belas Artes,
onde estudará entre 1923 e 1928.
Neste último ano, ganha um prêmio de viagem da escola e parte para a Europa, onde tomará contato
com a efervescência artística da
época. Na Europa, praticamente
não pinta, mas não se preocupa.
Prefere entrar em contato com
artistas e frequentar museus e exposições, superando sua formação
acadêmica. Volta ao Brasil com
Maria, sua mulher, que conheceu
na Europa, e apenas três naturezas-mortas. Na Europa, redescobriu o Brasil e se fixou ainda mais à
sua terra e ao seu povo.
Em 1935, pinta seu primeiro
grande trabalho, "Café", pelo
qual passou a ser comparado aos
muralistas mexicanos, devido à
sua monumentalidade e ao seu interesse pelas questões sociais que o
acompanharão por toda a vida.
Morre, também precocemente,
aos 59 anos, em 6 de fevereiro de
1962, vitimado pelo intoxicação
com o chumbo das tintas que utilizava, junto com os pincéis que teimou em não largar.
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