São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 2000 |
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MUNDO GOURMET Restaurante Piazza Navona cumpre sua função
JOSIMAR MELO
"Pai, já não viemos antes
aqui?", perguntou minha
filha de 10 anos, quando entramos pela primeira vez no restaurante Piazza Navona. Disse
que não, ela insistiu: se lembrava
de ter encontrado a amiga mais
velha, Elisa, com a mãe e o avô
(no caso, o crítico Antonio Candido). E a mesa em que tinha
sentado. E de todos os que estavam em nossa mesa. Cotação: $$$°Avaliação: regular Restaurante: Piazza Navona (r. Pedroso Alvarenga, 1.256, Itaim Bibi, tel. 0/xx/11/3078-2013) Horário: de seg. a sáb., das 12h às 15h e das 19h às 24h; dom., das 12h às 15h e das 19h às 23h Ambiente: entediante cara de flat Serviço: correto Cozinha: italiana, com altos e baixos Quanto: entradas, de R$ 8,50 a R$ 17; pratos principais, de R$ 18 a R$ 36; sobremesas, de R$ 5,50 a R$ 7,50 $ (até R$ 22); $$ (de R$ 22,01 a R$ 42); $$$ (de R$ 42,01 a R$ 62); $$$$ (acima de R$ 62). Avaliação: excelente ; ótimo ; bom ; regular (sem estrela); ruim REFLEXÃO Hambúrguer proletário vence o de picanha? A Fifties é uma das melhores lanchonetes da cidade. Bem instalada, com manobrista e tudo, seus sanduíches são caprichados. Sua principal atração é o pioneiro hambúrguer de picanha. Mas será que ele é tão bom quanto, por exemplo, o seu hambúrguer normal? Arrisco-me a dizer que não. O de picanha me parece, digamos, aristocrático demais para o que veio. Aquela carne pura, sem gordura, não enche a boca. Prefiro o hambúrguer proletário, feito com a velha carne moída, uma carne menos macia e mais misturada com gordura, sim. Como bife, poderia não funcionar; mas, como hambúrguer, fica mais saborosa; e, graças à gordura, tem mais liga, esfarinha menos. Além de ser mais barata. MÉRITO Julia Child ganha a Legião de Honra A autora americana de culinária e apresentadora de programas de TV Julia Child recebeu nos EUA a Legião de Honra, a mais alta honraria civil concedida pelo governo da França. Julia é adorada pelos gourmets americanos, para os quais, com seus programas e livros, ela descortinou a cozinha francesa nos últimos 40 anos. Texto Anterior: Gastronomia - Nina Horta: Veneza, a sereníssima Próximo Texto: Assim não: Conta estava errada e garçom se irritou Índice |
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