São Paulo, Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999


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GASTRONOMIA/ENTRADA


Colunistas da Folha preparam uma refeição completa para a noite de hoje
Do ceviche ao flã, uma ceia especial de Natal

HAMILTON MELLÃO JUNIOR
Colunista da Folha

Nesta manhã, que precede o congraçamento da família cristã, sente-se no meio-fio e quebre um ovo sobre o leito do asfalto.
Enquanto ele frita estrelado neste calor de desanimar beduínos, pergunte-se: "Por que vou passar mais uma ceia comendo nozes, avelãs, castanhas, tender?".
Será que -como bons cristãos- usamos a ceia como penitência por nossos pecados ou só estamos querendo macaquear (até nisso) os nossos patrões do gélido norte?
Peru, peru. Passei um Natal no Peru -não por convite mas por precisão-, em virtude de mais um golpe de Estado. Nesse dia, os peruanos comem um prato leve, refinado, refrescante e, principalmente, nacional, o ceviche.
Lá, também, todos riem, trocam presentes, juras de amor, brigam e ficam bêbados como aqui. Mas, ao contrário de nós, não são macacos gastronômicos de Natal.

E-mail: mellao@uol.com.br


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