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Evento une cinema e vanguarda eletrônica
DA REPORTAGEM LOCAL
Evento cinematográfico que
aos poucos está se firmando no
calendário de São Paulo e do Rio
de Janeiro, o Vivo Open Air passa,
neste ano, a dar mais atenção à
música, às artes e à capital federal.
Desde 2002, o festival se propõe
a exibir ao ar livre, numa enorme
tela de 282 m2, filmes clássicos, estréias e pré-estréias, e tinha uma
programação musical convencional. Neste ano, o Open Air, que
acontece de março a maio, terá como novidades
shows de bandas eletrônicas de
vanguarda, como o projeto francês Nouvelle Vague (apenas no
Rio), quatro instalações de vídeo
do britânico Isaac Julien e terá sede também em Brasília.
Os shows começarão depois da
exibição dos filmes. A idéia da organização é "complementar" a
programação cinematográfica
com a musical, que tenham temas
ou propostas semelhantes. Assim,
o público poderá assistir na mesma noite (11/3) ao histórico documentário "Festival Express", de
Bob Smeaton, sobre uma turnê
feita a partir de uma excursão de
trem com Janis Joplin e Grateful
Dead, entre outros, e dançar com
DJs da festa Discology, com clássicos da dance music.
Os destaques cinematográficos
ficam com as pré-estréias dos elogiados "Herói" (24/3), do chinês
Zhang Yimou, e "Riding Giants"
(31/3), de Stacy Peralta; os clássicos "Rock Horror Picture Show"
(14/3), de Jim Sharman, e "Pele de
Asno" (27/3), de Jacques Demy; a
dobradinha dos vols. 1 e 2 de "Kill
Bill" (16/3); e o novo "A Vida Marinha com Steve Zissou" (26/3),
de Wes Anderson.
De brasileiros, há: "O Casamento de Romeu e Julieta" (10/3, p/
convidados), de Bruno Barreto;
"Quase Dois Irmãos" (15/3), Lucia Murat; "Cabra Cega" (22/ 3),
Toni Venturi; e "Jogo Subterrâneo" (29/3), Roberto Gervitz.
Na parte musical, há o inglês
Bent (31/3), o alemão Sex in Dallas
(16/3), o DJ Dolores e Geanine
Marques (15/3) e Los Sebosos
Postiços (24/3).
(THIAGO NEY)
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