São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2004

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FILMES

8 Segundos
SBT, 14h30.
  
(Eight Seconds). EUA, 1994, 104 min. Direção: John G. Avildsen. Com Luke Perry, Stephen Baldwin. Os oito segundos do título dizem respeito ao tempo em que os peões devem ficar no lombo dos touros, nos rodeios. O filme é a biografia de um antigo campeão de rodeios, Lane Star, que morreu em 1990, vítima de um touro.

Nascido para Matar
SBT, 22h30.
    
(Full Metal Jacket). EUA, 1987,116 min. Direção: Stanley Kubrick. Com Matthew Modine, Adam Baldin. A experiência dos soldados antes e durante sua participação na Guerra do Vietnã. O episódio referente ao treinamento é o melhor, neste belo Kubrick.

Intercine
Globo, 1h25.

São candidatos à exibição na terça os dramas "Os Matadores" (Brasil, 1997, de Beto Brant, com Murilo Benício, Maria Padilha, Chico Diaz) e "Deuses e Monstros" (1998, de Bill Condon, com Ian McKellen, Brendan Fraser, Lynn Redgrave).

Cidade das Sombras
SBT, 2h.
 
(Dark City). EUA, 1998, 100 min. Direção: Alex Proyas. Com Rufus Sewell, Jennifer Connelly, William Hurt. Onde John Murdoch (Sewell) perde a memória e o mundo pede sua cabeça por algo que ele não tem a menor idéia se fez ou não. Ficção científica.

Tentação Proibida
Globo, 3h15.
  
(Così Comme Sei). Itália, 1978, 95 min. Direção: Alberto Lattuada. Com Marcello Mastroianni, Nastassia Kinski, Francisco Rabal. Mastroianni, homem maduro, topa com a bela e jovem Nastassia. Será amor amor ou amor incestuoso? Essa dúvida o corrói e, a bem dizer, corrói também o filme, apesar de seus atores.

O Diabólico Dr. Fu Manchu
SBT, 3h55.
  
(The Fiendish Plot of Dr. Fu Manchu). EUA, 1980, 98 min. Direção: Piers Haggard. Com Peter Sellers, Helen Mirren. O enfrentamento entre o dr. Fu Manchu e seu inimigo principal, Nayland Smith, com Peter Sellers em ambos os papéis e tendo como "plot" o desaparecimento, nos EUA, de precioso tesouro russo, durante exposição. Sellers é a grande atração. Só para SP. (IA)

Várias mortes do cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema está sempre ameaçado de terminar. Dizia um irmão Lumière que era "uma invenção sem futuro". Com a TV, o vídeo, o DVD -cada vez que uma inovação surgiu, previu-se o seu fim. Talvez essas previsões tenham se equivocado porque é próprio do cinema assimilar tecnologia: assim como absorveu o som, a cor, a tela larga, o cinema parece perfeitamente apto a absorver o digital.
Em "A Última Sessão de Cinema" (HBO, 14h), Peter Bogdanovich tratava da morte do começo dos anos 50, uma das piores que o cinema já teve: trazia os efeitos da lei antitruste nos EUA, da chegada da TV e do fim da euforia criada pela guerra. Agora, os pais do "baby boom" do pós-guerra criavam seus filhos. E o cinema da pequena cidade fechou. Uma morte, com efeito.


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