DA REPORTAGEM LOCAL

De hoje até 9 de outubro, o Festival do Rio apresentará cerca de 300 filmes em 36 locais de exibição na capital e num único cinema de Niterói (Estação Icaraí).
Divididos em mostras temáticas, os longas compõem um painel da produção recente internacional e brasileira. Entre os destaques estrangeiros, estão "Elefante", de Gus van Sant, vencedor da Palma de Ouro neste ano no Festival de Cannes, e "Dogville", de Lars von Trier, o filme-sensação da mostra francesa.
"Elefante" reproduz ficcionalmente o massacre de estudantes numa escola do Colorado (EUA), em 1999. Estrelado por Nicole Kidman, "Dogville" inaugura a trilogia que Von Trier dedica a criticar os Estados Unidos.
Da Mostra de Cinema de Veneza, o Festival do Rio traz o vencedor de 2002, "Em Nome de Deus", de Petter Mullan, e competidores deste ano, como "Encontros e Desencontros", de Sofia Coppola.
Há outros filmes aguardados no Brasil, como o palestino "Intervenção Divina", de Elia Suleiman, e o documentário "As Brumas da Guerra", de Errol Morris, com depoimento inédito de Robert McNamara, secretário de Estado de Defesa dos Estados Unidos no governo Kennedy (1960-63).
As seções brasileiras escalam inéditos em circuito comercial, como "O Signo do Caos" (Rogério Sganzerla) e "Viva Voz" (Paulo Morelli). Entre os convidados internacionais com presença confirmada no festival, estão o diretor Suleiman, o ator Samuel L. Jackson e a atriz Hanna Schygulla.