São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011

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Amor entre idosos ganha as telas na nova novela das 18h

"A Vida da Gente", que estreia amanhã na Globo, discute o assunto de forma aberta

LUIZA SOUTO
DO RIO

Pouco abordado na teledramaturgia brasileira, o amor na terceira idade será tratado de forma bem aberta na nova novela das seis da Globo, "A Vida da Gente", que estreia amanhã.
Na trama da estreante em folhetim Lícia Manzo, Nicette Bruno, 78, será Iná, uma mulher libertária, que criou sozinha a filha e namora o marceneiro Laudelino (Stênio Garcia, 79) há anos, mas foge de casamento. O objetivo de Manzo é discutir os novos desenhos das relações familiares e humanas.
"Hoje em dia a mulher está tão liberal, as coisas estão mais claras. Só existe importância no casamento se houver vontade de constituir um núcleo. Se não, pra que casar?", indaga Bruno, ela própria casada há 57 anos com o ator Paulo Goulart, 78.
Para Garcia, a personagem feminina tenta levar uma relação mais intensa e presente. "Ela acha que o casamento leva a uma banalidade."
A decisão de vovó Iná é, talvez, baseada num medo que afeta muitos casais -perder a libido. Os dois atores, porém, acham que o sexo melhora com o passar dos anos.
"O sexo não acaba. O tempo vai transformando. As pessoas não são as mesmas de 50 anos atrás, mas acho a gente melhor do que quando nos conhecemos", diz Bruno.
Por sua parte, Garcia, casado há 14 anos com a atriz Marilene Saade, 44, diz praticar muito.
"Nós nos aproximamos no cheiro, nas coisas que a gente vê. A gente vai ficando assanhado sob qualquer circunstância. São estímulos que a gente busca sempre."

NA TV
A Vida da Gente
Estreia da novela
QUANDO seg. a sex., às 18h25, na Globo
CLASSIFICAÇÃO livre



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