São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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PANORÂMICA

ARTES PLÁSTICAS 1

Morre o escultor chileno Roberto Matta, 91
O pintor e escultor chileno Roberto Matta, tido como "o último dos grandes surrealistas", morreu no sábado, aos 91 anos, em Roma. Sua família não se pronunciou sobre as causas da morte.
Formado em arquitetura, Matta mudou-se em 1934 para a França, onde se tornou discípulo do arquiteto Le Corbusier. Também na década de 30 foi apresentado pelo dramaturgo e poeta Federico García Lorca ao pintor Salvador Dalí, que o levou a André Breton e a outros artistas surrealistas. Afirmava que Breton o "tomou a sério" apesar de que até aquela ocasião ele só havia pintado quatro telas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Matta morou em Nova York, onde conviveu com Max Ernst, Miró, Tanguy e Mondrian, entre outros. Foi expulso do grupo surrealista em 1948, por divergências artísticas, mas em 1959 foi readmitido.
Visitou o Chile pela última vez em 1973, cortando os laços com seu país após o golpe militar que levou Augusto Pinochet ao poder. O governo chileno decretou três dias de luto oficial por sua morte.


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