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FILE 2004
Evento "hackeia" Casa das Caldeiras, no sábado
Minifestival Hipersônica rompe clichês da música pop e erudita
DA REPORTAGEM LOCAL
Um recital de piano clássico.
Um set de música eletrônica com
imagens em movimento.
Do primeiro ao último acorde
(ou ruído) executado no próximo
sábado, dentro do festival Hipersônica, a proposta é alargar, se
não anular, as fronteiras entre
pop e erudito, arte e ativismo.
Parte do 5º Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, o
evento articulado por Daniel
Gonzalez (do núcleo de festas
Temp) promete reunir, em três
"territórios" diferentes e ao longo
de 12 horas, as principais tendências da arte audiovisual contemporânea, de sets de tecno pesado a
poesias sonoras. Antes ainda da
curiosa apresentação de Allan
Grando, que remixa Heitor Villa-Lobos com pop eletrônico e imagens de VJing, um ônibus deve
percorrer a cidade de São Paulo
numa espécie de "viagem física e
sonora", como define Gonzalez.
"Será um macroespetáculo com
diversos microespetáculos. Não
dá para separar essas fronteiras",
adianta, lembrando entre outras
as performances urbanísticas do
Coletivo Virtual, além de "Código
de Trânsito", sinfonia executada
por faróis e buzinas de carros.
A politização (hacktivism) também dará a tônica do minifestival,
em trabalhos como os dos Gengivas Negras, VJ Möser e o projeto
Visual Radio, do VJ Spetto. Outro
destaque nessa área é o inglês VJ
Anyone, que, além de se apresentar no festival, participa amanhã
do simpósio "O que É um VJ?", no
mezanino do Sesi (av. Paulista,
1.313), sede do File.
(DA)
HIPERSÔNICA. Quando: sáb., a partir
das 17h. Onde: Casa das Caldeiras (av.
Francisco Matarazzo, 2.000, Barra Funda,
tel. 0/xx/11/3873-6696). Quanto: grátis.
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