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Folha planeja digitalizar edição SP do jornal
DE SÃO PAULO
O "Última Hora" também
foi importante na inovação
da imprensa brasileira: sob o
comando do artista gráfico
paraguaio Andrés Guevara
(1904-1963), investiu no uso
de muita cor, fotos e ilustrações para se tornar popular.
Outra novidade foi a capilaridade nacional. Além da
matriz carioca, a publicação
chegou a ter edições regionalizadas em São Paulo, Belo
Horizonte e Porto Alegre, entre outras.
A Folha é proprietária do
acervo do jornal "Última Hora" de São Paulo.
O material compreende
um arquivo com cerca de 500
mil fotogramas que cobre a
década de 1960, diz o gerente
do banco de dados da Folha,
Carlos Henrique Kauffmann.
"Temos o objetivo de estancar o processo de envelhecimento e higienizar, indexar e digitalizar esse material", diz Kauffmann.
As imagens estão editadas
de forma inicial: nas pastas,
já em ordem cronológica, há
uma descrição sucinta do assunto das fotografias.
"A qualidade da imagens é
muito boa. O corpo de fotógrafos do "Última Hora" tinha
uma proposta que revolucionou o jornalismo, com fotos
mais fechadas e com assuntos próximos do leitor", afirma Kauffmann.
Para recuperar os documentos, existe "uma conversa bem avançada, um projeto
de parceria entre a Folha e o
Arquivo do Estado", diz Raimundo Cunha, gerente administrativo da redação.
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