São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Folha planeja digitalizar edição SP do jornal


DE SÃO PAULO

O "Última Hora" também foi importante na inovação da imprensa brasileira: sob o comando do artista gráfico paraguaio Andrés Guevara (1904-1963), investiu no uso de muita cor, fotos e ilustrações para se tornar popular.
Outra novidade foi a capilaridade nacional. Além da matriz carioca, a publicação chegou a ter edições regionalizadas em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre, entre outras.
A Folha é proprietária do acervo do jornal "Última Hora" de São Paulo.
O material compreende um arquivo com cerca de 500 mil fotogramas que cobre a década de 1960, diz o gerente do banco de dados da Folha, Carlos Henrique Kauffmann.
"Temos o objetivo de estancar o processo de envelhecimento e higienizar, indexar e digitalizar esse material", diz Kauffmann.
As imagens estão editadas de forma inicial: nas pastas, já em ordem cronológica, há uma descrição sucinta do assunto das fotografias.
"A qualidade da imagens é muito boa. O corpo de fotógrafos do "Última Hora" tinha uma proposta que revolucionou o jornalismo, com fotos mais fechadas e com assuntos próximos do leitor", afirma Kauffmann.
Para recuperar os documentos, existe "uma conversa bem avançada, um projeto de parceria entre a Folha e o Arquivo do Estado", diz Raimundo Cunha, gerente administrativo da redação.


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