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Vinho
2008 revela bons vinhos a bons preços
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Rico em novidades, o ano
que se encerra na próxima
semana deixou novamente
claro um ponto fundamental. Bons vinhos não são necessariamente caros, tal como, por exemplo, os dez a seguir, no item custo-benefício, os melhores publicados
nesta coluna em 2008.
No Brasil, os tintos estão
em alta, e uma das surpresas
foi o Alicante Bouschet
2004, da Pizatto, pleno de
fruta, estruturado (88/100,
R$ 33, na Pizzato, tel.
0/xx/ 11/ 5536-5265).
A Argentina mostrou bons
bonarda (uva em ascensão
naquele país), como o La
Posta 2006, denso, longo e
com boa textura (89/100, R$
43,58, na Vinci, tel. 0/xx/11/
2797-0000). Bom igualmente um branco: o Fabre Montmayou Chardonnay 2007,
elegante com fruta e madeira bem casadas (90/100, R$
34,80, Wine Premium, tel.
0/xx/11/ 3040-3434.
No Chile, destaque para
um Pinot Noir, o Terranoble
Reserva 2007, à altura de um
(bom) borgonha (90/100,
R$ 69,65, Decanter, tel. 0/
xx/11/ 3074-5454) e para um
syrah 2005, o Viña San Pedro 1865, amplo, encorpado
e sedoso em boca (91/100,
R$ 69, World Wine, tel 0/
xx/11-3383-7477).
Menção para um australiano: o Mitolo Jester Cabernet Sauvignon 2006, um vinho sedutor, com fruta potente (90/100, R$ 68,50, na
Casa Flora, tel 0/xx/11-3327-5199),
Já no Velho Mundo, brilharam o luso Quinta do Valdoeiro Touriga Nacional
2005, macio e maduro (89/
100, R$ 53, também Casa
Flora) e o espanhol Muga
2007, um branco delicado,
mas intenso na fruta (91/
100, R$ 77, Ville du Vin, tel.
0/xx/11/ 3045-8137).
Na Itália, destaque para o
siciliano Masseria Trajone
Nero d'Avola 2006, robusto
e saboroso (88/100, R$
39,20, na Vinci). Já na França, destacou-se outro rubro,
o belo Château de Valcombe
Tradition 2005, um syrah-grenache do Languedoc,
atraente, macio e persistente em boca (90/ 100, R$ 52,
Le Tire Bouchon, tel 0/xx/
11-3822-0515).
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