|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RESTAURANTE CRÍTICA
Cozinha do Gogó da Ema supera as expectativas
JOSIMAR MELO
especial para a Folha
Um restaurante de um amontoado de sócios, tendo uma figurinha
fácil (e sem relação com a gastronomia) como chamariz, parece fadado a ser um engodo de curta vida. A visita ao Gogó da Ema -"o
restaurante da Thereza Collor"-
aconteceu dominada por esse estado de espírito. Mas não é que a coisa não foi assim tão ruim?
O restaurante, dedicado à cozinha alagoana, sem paredes (como
farão no inverno paulista?), é dominado por frenética "memorabilia" regional: de uma enorme jangada à foto do Gogó da Ema -um
coqueiro de caule tortuoso em Maceió.
Quem já esteve em Alagoas vai
gostar de experimentar novamente petiscos como a agulhinha frita
(um peixinho aqui servido carente
de tempero), o queijo de coalho assado na mesa, as patinhas de uçá
(caranguejo), o bolinho de jerimum, o sururu (marisco) à vinagrete...
Serão seguidos de pratos como o
camarão no leite de coco, de consistência já pastosa (cozido demais), mas bem acompanhado por
arroz de coco; ou o escondidinho
-um prato de carne-seca com purê de macaxeira (mandioca) coberto de queijo de coalho. Melhor
que o esperado.
Cotação: regular / $$
Onde: r. Araçari, 207 (Itaim Bibi, zona sul),
tel. 011/820-9001
Quando: seg a sex, 17h/1h; sáb e dom,
12h/1h30
Cozinha: alagoana
Ambiente: de bar, todo aberto, cheio de
objetos folclóricos alagoanos
Serviço: correto
Quanto: antepastos e saladas, R$ 6 a R$ 20;
pratos quentes, R$ 13 a R$ 24; sobremesas,
R$ 3,50 a R$ 6
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|