São Paulo, sexta, 25 de dezembro de 1998

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RESTAURANTE CRÍTICA
Cozinha do Gogó da Ema supera as expectativas

JOSIMAR MELO
especial para a Folha

Um restaurante de um amontoado de sócios, tendo uma figurinha fácil (e sem relação com a gastronomia) como chamariz, parece fadado a ser um engodo de curta vida. A visita ao Gogó da Ema -"o restaurante da Thereza Collor"- aconteceu dominada por esse estado de espírito. Mas não é que a coisa não foi assim tão ruim?
O restaurante, dedicado à cozinha alagoana, sem paredes (como farão no inverno paulista?), é dominado por frenética "memorabilia" regional: de uma enorme jangada à foto do Gogó da Ema -um coqueiro de caule tortuoso em Maceió.
Quem já esteve em Alagoas vai gostar de experimentar novamente petiscos como a agulhinha frita (um peixinho aqui servido carente de tempero), o queijo de coalho assado na mesa, as patinhas de uçá (caranguejo), o bolinho de jerimum, o sururu (marisco) à vinagrete...
Serão seguidos de pratos como o camarão no leite de coco, de consistência já pastosa (cozido demais), mas bem acompanhado por arroz de coco; ou o escondidinho -um prato de carne-seca com purê de macaxeira (mandioca) coberto de queijo de coalho. Melhor que o esperado.


Cotação: regular / $$
Onde: r. Araçari, 207 (Itaim Bibi, zona sul), tel. 011/820-9001
Quando: seg a sex, 17h/1h; sáb e dom, 12h/1h30
Cozinha: alagoana
Ambiente: de bar, todo aberto, cheio de objetos folclóricos alagoanos
Serviço: correto
Quanto: antepastos e saladas, R$ 6 a R$ 20; pratos quentes, R$ 13 a R$ 24; sobremesas, R$ 3,50 a R$ 6



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