|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bienal já tem
70 artistas definidos
DO ENVIADO AO RIO
Enquanto Alfons Hug desfila
seu "Carnaval" no Rio de Janeiro, ele se aproxima da praça da
apoteose da 26ª Bienal de São
Paulo. O curador diz que a
principal mostra da América
Latina está com o traçado quase pronto. "Já temos 70 artistas
confirmados", diz, exultante.
As novidades mais recentes são
as de língua inglesa. Os Estados
Unidos, que normalmente enviam um representante, escolhido por lá, passaram o bastão.
"O processo de escolha deles
era muito caro, envolvia concorrências no país todo. Agora
nos deram a verba para escolhermos nós", explica.
Hug não escolheu um
-trouxe logo três. A delegação
americana terá as pinturas do
inglês radicado nos EUA Matthew Ritchie e da americana de
origem etíope Julie Mehretu e
os vídeos de Doug Aitken.
O predomínio da pintura
-"deverá ser de 25 a 30% da
Bienal"- não deve se repetir
entre os ingleses. Já estão definidos dois deles, Mike Nelson e
Simon Starling, ambos fortes
em instalações.
Outra novidade recente da
Bienal paulistana, evento já dirigido por Hug na edição passada, é a decisão do curador de
agrupar os trabalhos de acordo
com seu suporte.
"A parte do térreo, com seu
pé direito alto, deverá ser uma
espécie de jardim de esculturas
e instalações. Vamos tentar
concentrar os vídeos no segundo andar, em um corredor."
Entre os artistas brasileiros,
Hug aposta na "geração dos
novíssimos". Além de nomes já
anunciados, estará no elenco
dos paulistas Thiago Bortolozzo, de 26 anos. Da velha guarda,
terão salas especiais além de
Arthur Barrio e Paulo Brusky
um terceiro artista que será fechado nos próximos dias.
(CEM)
Texto Anterior: A arte do alalaô Próximo Texto: Memória: Sganzerla era um brasileiro que amava o cinema Índice
|