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Soprano não poupa voz em récita
DA REPORTAGEM LOCAL
Os cantores líricos habitualmente programam para apresentações em público um repertório
que não canse em excesso a voz e
consiga esconder deficiências por
problemas de saúde ou idade.
Não é o caso de Jessye Norman,
que se apresenta em São Paulo
com peças vocalmente difíceis de
três compositores desde sempre
incorporados à sua carreira.
Ela cantará de início oito composições de Franz Schubert (1797-1828). Em seguida, de Maurice
Ravel (1875-1937), três peças do
ciclo "Shéhérazade" que deram à
cantora o Grammy feminino. Por
fim, cinco canções de Richard
Wagner (1813-1883), compositor
com o qual ela estreou em sua vida profissional.
Em sua última aparição no Brasil, em 94, interpretou Ravel, Poulenc, Satie, Bizet (todos franceses)
e o espanhol Manuel de Falla. Ao
lado do fascínio pela canção francesa, Norman é uma das grandes
intérpretes da música germânica
escrita para sopranos líricos.
JESSYE NORMAN, com Mark Markham.
Quando: quinta, dias 1º e 4/3, às 21h.
Onde: Alfa (r. Bento Branco de Andrade
Filho, 722, tel. 0/xx/11/ 5693-4000).
Quanto: de R$ 180 a R$ 360 (só para dia
1º); outros dias têm ingressos esgotados.
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