São Paulo, terça-feira, 26 de fevereiro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Soprano não poupa voz em récita

DA REPORTAGEM LOCAL

Os cantores líricos habitualmente programam para apresentações em público um repertório que não canse em excesso a voz e consiga esconder deficiências por problemas de saúde ou idade.
Não é o caso de Jessye Norman, que se apresenta em São Paulo com peças vocalmente difíceis de três compositores desde sempre incorporados à sua carreira.
Ela cantará de início oito composições de Franz Schubert (1797-1828). Em seguida, de Maurice Ravel (1875-1937), três peças do ciclo "Shéhérazade" que deram à cantora o Grammy feminino. Por fim, cinco canções de Richard Wagner (1813-1883), compositor com o qual ela estreou em sua vida profissional.
Em sua última aparição no Brasil, em 94, interpretou Ravel, Poulenc, Satie, Bizet (todos franceses) e o espanhol Manuel de Falla. Ao lado do fascínio pela canção francesa, Norman é uma das grandes intérpretes da música germânica escrita para sopranos líricos.


JESSYE NORMAN, com Mark Markham.
Quando: quinta, dias 1º e 4/3, às 21h.
Onde: Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. 0/xx/11/ 5693-4000).
Quanto: de R$ 180 a R$ 360 (só para dia 1º); outros dias têm ingressos esgotados.


Texto Anterior: Música: Arte pode mostrar dor pelo terrorismo, diz Norman
Próximo Texto: Panorama Sesi de Dança: Quasar foi o ponto alto da edição
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.