especial para a Folha

Além das estrelas internacionais, várias vertentes da culinária da França comandadas por chefs franceses instalados no Brasil disputam as atenções nesta quarta edição do Boa Mesa.
Laurent Suaudeau (Laurent, SP), Emmanuel Bassoleil (Roanne, SP) e Claude Troisgros (Troisgros, RJ) fazem sucesso desde as primeiras edições e ensinam a arte de combinar ingredientes brasileiros e franceses em suas receitas.
Mas os sabores da Itália também estão bem representados. De um lado, os veteranos Luciano Boseggia (Fasano) e Sergio Arno (La Vecchia Cucina) ensinam a cozinha italiana que já virou tradição em São Paulo.
De outro, a ala jovem, com os estreantes Alex Atala (72) e Alessandro Segatto (La Tambouille), traz ares mediterrâneos e toque francês à jornada gastronômica.
Ao todo, são 118 atividades entre aulas, workshops e degustações, em quatro dias, distribuídas em dois programas: o profissional, técnico e aprofundado, e o gourmet, com receitas como tema.
A Expogourmet, feira de produtos e utilidades culinárias, conta em seu segundo ano com 198 expositores e pode ser visitada independentemente das aulas (R$ 20).
Entre as degustações, as enogastronômicas -que harmonizam produtos e bebidas- ganham ênfase. A mais extravagante alia champanhe a três tipos de caviar.
O evento traz ainda duas novidades. Uma delas é a criação do Prêmio Boa Mesa/Varig, um tipo de Oscar da gastronomia, para o melhor do ano nas categorias restaurante, carta de vinho e chef.
A outra são os debates. "É um momento de reflexão teórica da gastronomia", diz Josimar Melo.



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