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São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 2003

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FILMES

K-9 - Um Policial Bom pra Cachorro
Globo, 15h45.
  
(K-9). EUA, 89, 111 min. Direção: Rod Daniel. Com James Belushi, Mel Harris. Belushi é o tira que terá a ajuda de um fiel companheiro, o cachorro K-9, em sua tentativa de elucidar caso de tráfico de drogas. Comédia que está longe de ser o que de mais tonto produziu a saga canina no cinema.

Pateta, Radicalmente Pateta
SBT, 15h45.
   
(An Extremely Goofy Movie). EUA, 2000, 76 min. Direção: Douglas McCarthy, Ian Harrowell. Após perder o emprego, Pateta decide se reciclar, concluindo o curso superior. Seu filho, que estuda na mesma faculdade, passará vergonha com a história. Em suma, Pateta, clássico personagem Disney, na era neoliberal. Desenho animado. Inédito.

Viajantes da Morte
Record, 21h.
 
(Steel Frontier). EUA, 1994, 105 min. Direção: Jacobsen Hart, Paul G. Volk. Com Joe Lara, Bo Svenson. Pistoleiro do futuro enfrenta, solitário, gangue que toma conta de uma cidade pela violência. Comovente modéstia.

A Cilada
Globo, 22h05.
  
(The Art of War). Canadá, 2000. Direção: Christian Duguay. Com Wesley Snipes, Anne Archer. Snipes é Neil Shaw, um agente do FBI convocado para investigar estranhos acontecimentos ligados aos chineses. Durante uma reunião em Nova York, em que um histórico acordo comercial está prestes a ser assinado, o embaixador da China é assassinado. Suspense.

Intercine
Globo, 1h50.

Abre a semana o eleito do público, entre o terror "Coração Satânico" (87, de Alan Parker, com Mickey Rourke, Robert de Niro) e o drama "Unidos pela Esperança" (94, de Robert Allan Ackerman, com Susan Sarandon, Sam Shepard). Para votar no primeiro filme, liga-se 0800-70-9011; o número para votar no segundo filme é 0800-70-9012 (o que vale para toda a semana). (IA)

Esfinge que não devora

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há casos em que se transpõe um gênero e até um livro particular em outro país e a coisa funciona. Pensemos nos policiais franceses de Jean-Pierre Melville, ou no filme de estréia de Visconti, "Ossessione".
Por que isso não funciona com "Bellini e a Esfinge" (Canal Brasil, 21h e 3h)? Por que "Bellini" não passa de um "fake" grosseiro? Não é por falta de estilizar a iluminação, de empetecar o bravo detetive Bellini com roupas "apropriadas", de criar uma heroína sensual e ambígua. Em suma, não é capacidade de imitar que falta ao filme, mas outra, bem mais decisiva, que é erguer os olhos para o mundo à sua volta e criar personagens de carne e osso.
Também não é cinema o que falta a esse filme. Mas, todos hão de concordar, o cinema não é um problema. A vida é.


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