No céu de junho, a tensão entre RSaturno e Netuno começa a diminuir, e, aqui na Terra, a humanidade está um pouco perdida, querendo fazer algo para recuperar a sua virtude, nome que designa a sua força, mas tropeça na quantidade de sentimentos recalcados, que com o tempo se transformaram em ressentimentos.
Hoje em dia não é mais a banal sexualidade que sofre repressão, pois por todos lados pode-se, de alguma maneira, extinguir os desejos que não foram realizados.
Ficaram reprimidos os sentimentos, como ciúme, ódio, ternura, inveja, amor-próprio, orgulho, uma série infindável de emoções que, em benefício da assim chamada civilização, devem continuamente ser proteladas, quando não recalcadas.
E é justamente dessa forma que o ser humano, supostamente civilizado, muitas vezes não passa de um ser humano ressentido.
Sofre sem razão, consagrando a alma a um deus único, cujo apaziguamento só é conseguido pela gravidade espiritual.
E as emoções ficaram relegadas a um paganismo dos sentidos, dos quais a alma não abriu mão e, se o fez, sofre os tormentos do inferno gelado e irreal da sua vida cotidiana.

Taurino É melhor que mude o seu discurso, evitando se queixar ou emitir palavras amargas

ÁRIES (21 mar. a 20 abr.)
Por mais que as suas atitudes estejam montadas sobre certezas irrefutáveis, algo na sua alma teme o desconhecido, e esse temor revela que há dúvidas corroendo essas certezas. A dúvida foi, é e sempre será um benefício. Aproveite-a.

TOURO (21 abr. a 20 mai.)
Você vem carregando uma sensação de fim de mundo que está se convertendo em algo completamente desproporcional. É melhor que mude o seu discurso, evitando emitir palavras amargas. Dessa forma, a ajuda se tornará possível.

GÊMEOS (21 mai. a 20 jun.)
Toda a oposição que está acontecendo em relação aos seus planos e objetivos deve se converter no alimento para a sua alma se sentir ainda mais desafiada a seguir em frente. Por mais que pareça que nada vai dar certo, tenha fé.

CÂNCER (21 jun. a 21 jul.)
A gravidade da situação não radica tanto na realidade em si mesma quanto na sua particular maneira de percebê-la. O universo continua em movimento, apesar de tudo, e sempre será possível haver outra oportunidade de sucesso.

LEÃO (22 jul. a 22 ago.)
Talvez as suas intenções sejam muito boas, e você deseje que as suas aspirações sejam compartilhadas pelas pessoas com quem se relaciona. Mas, se no meio do caminho isso significa passar por cima delas, então algo está errado.

VIRGEM (23 ago. a 22 set.)
Perceba bem, não há como ordenar a vida por fora quando o mundo interior está completamente caótico. É por isso que, por mais que se organize, isso não fará com que a sensação de mal-estar termine. Concentre-se no que interessa.

LIBRA (23 set. a 22 out.)
Aquelas palavras ditas sem razão, de forma um tanto leviana, a respeito de outras pessoas, no momento atual, poderão se converter em verdadeiras bolas de neve que crescerão e se transformarão em problemas enormes.

ESCORPIÃO (23 out. a 21 nov.)
Você é bem capaz de manter equilíbrio na borda do precipício mais assustador, porém será que isso é necessário agora? Ou será que você está apenas se exercitando e, com isso, colocando em risco relacionamentos importantes?

SAGITÁRIO (22 nov. a 21 dez.)
O silêncio que é cheio de significado será a melhor maneira de comunicar aqueles assuntos importantes que tem em mente. Porém não faça do silêncio uma arma de coerção, pois acabará maculando o que pode ser muito útil.

CAPRICÓRNIO (22 dez. a 20 jan.)
Por mais que a angústia que carrega no seu mundo interior tenha se tornado profunda e insondável, continue fazendo o possível para compreender que na verdade ela é uma força que ficou recalcada, mas que pode ser resgatada.

AQUÁRIO (22 dez. a 20 jan.)
Os pequenos desejos, se satisfeitos, podem oferecer uma sensação de plenitude que talvez seja enganosa, dadas as circunstâncias atuais. Procure perceber que não há muito lugar para leviandades. Ajuste as suas atitudes.

PEIXES (20 fev. a 20 mar.)
Os pequenos prazeres são como oásis no deserto. Mas, para o viajante que precisa atingir seu objetivo, não é possível ficar tempo demais no oásis, por mais paradisíaco que seja. Por isso não se estenda demais nas pequenas diversões.




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