|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em "A Espada Mágica", heroína supera magia e parte para ação
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Editora da Folhinha
Depois do sucesso de "Space
Jam" em 96, que mistura desenho
animado com atores reais, a Warner produz seu primeiro desenho
de longa-metragem, "A Espada
Mágica - A Lenda de Camelot".
Sensível ao presente, o filme
marca uma nova atitude do gênero feminino. A protagonista da
história de "A Espada Mágica" é
a garota Kayley (dublada por Jessalyn Gilsig e cantada por Andrea
Corr), que deseja se tornar cavaleira, como seu pai.
Esse desejo se fortalece depois
que o pai, integrante da Távola Redonda do rei Arthur (Pierce Brosnan), é assassinado pelo ambicioso Ruber (Gary Oldman), numa
luta para salvar o reino de Camelot
e a espada mágica Excalibur.
O desenho apresenta uma nova
versão da lenda, que dessa vez não
mostra homens fortes em busca
do cálice de Graal, mas uma mulher que herda o lugar do pai vingando-lhe a morte.
Para vencer, a guerreira conta
com a astúcia e a ajuda de um eremita cego, o rapaz Garrett (Cary
Elwes e Bryan White), que vive na
Floresta Proibida.
Ainda que os ingredientes do filme sejam os tradicionais, tanto do
ponto de vista do enredo quanto
da manufatura do desenho -dos
efeitos especiais coloridos e explosivos à caracterização dos personagens-, o desenho diverte e
propõe uma nova heroína, que toma atitudes e parte para a ação.
Kayley é diferente da Branca de
Neve ou da Bela Adormecida, que
contam com a a ajuda do destino e
da magia para obterem sucesso.
Por seu turno, o reino de Camelot
amplia a atuação feminina para
além do amor ou da magia.
Filme: A Espada Mágica
Produção: EUA, 1998
Direção: Frederik Du Chau
Quando: a partir de hoje, nos cines Olido 1,
West Plaza 4, Plaza Sul 2 e circuito
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|