São Paulo, sexta, 26 de setembro de 1997.



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Versões trazem de Olivier a Gibson

da Reportagem Local

A mais célebre adaptação de "Hamlet" para o cinema é a que Laurence Olivier dirigiu e protagonizou em 1948. Tinha duas horas e meia, metade do texto.
Olivier foi atacado pelos cortes, em especial pelo crítico Eric Bentley. Em sua visão edipiana do príncipe, é um clássico moderno, disponível em vídeo.
Célebre ou não, Olivier segue atrás, em prestígio e na preferência deste crítico, do lírico "Hamlet" ("Gamlet", 64) do russo Grigoriy Kozintzev, feito a partir de tradução de Boris Pasternak.
Também tem metade do texto, prevalecendo as imagens do fogo, da pedra, do ferro. Não se acha em vídeo, e a cópia em película, em São Paulo, é de um antigo distribuidor de filmes soviéticos.
O que se encontra em vídeo é a recente versão de Franco Zeffirelli, cuja virtude é Glenn Close como Gertrudes. Mas Hamlet é interpretado por Mel Gibson.
Outras adaptações, de acesso difícil, são as protagonizadas por Richard Burton (peça filmada, 64) e Nicol Williamson (70).
Os mais obcecados podem procurar pelos dez minutos que John Barrymore filmou de seu "Hamlet", considerado o maior do século. Existe uma única cópia, no MoMA, em Nova York. (NS)



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