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Versões trazem de Olivier a Gibson
da Reportagem Local
A mais célebre adaptação de
"Hamlet" para o cinema é a que
Laurence Olivier dirigiu e protagonizou em 1948. Tinha duas horas e
meia, metade do texto.
Olivier foi atacado pelos cortes,
em especial pelo crítico Eric Bentley. Em sua visão edipiana do
príncipe, é um clássico moderno,
disponível em vídeo.
Célebre ou não, Olivier segue
atrás, em prestígio e na preferência
deste crítico, do lírico "Hamlet"
("Gamlet", 64) do russo Grigoriy
Kozintzev, feito a partir de tradução de Boris Pasternak.
Também tem metade do texto,
prevalecendo as imagens do fogo,
da pedra, do ferro. Não se acha em
vídeo, e a cópia em película, em
São Paulo, é de um antigo distribuidor de filmes soviéticos.
O que se encontra em vídeo é a
recente versão de Franco Zeffirelli,
cuja virtude é Glenn Close como
Gertrudes. Mas Hamlet é interpretado por Mel Gibson.
Outras adaptações, de acesso difícil, são as protagonizadas por Richard Burton (peça filmada, 64) e
Nicol Williamson (70).
Os mais obcecados podem procurar pelos dez minutos que John
Barrymore filmou de seu "Hamlet", considerado o maior do século. Existe uma única cópia, no MoMA, em Nova York.
(NS)
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