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VINHO
Adegas italianas estreiam no Brasil
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Duas adegas italianas, Rocca
di Castagnoli e Tenuta di Capraia acabam de estrear no
Brasil. Ambas pertencem ao
empresário Calogero Cali, um
advogado de Milão que decidiu
dividir o direito com o mundo
de Baco. Ele comprou a Castagnoli em 1981 e, oito anos depois, a Capraia.
As vinícolas estão no coração
da Toscana, na área do Chianti
Classico, famosa pelos tintos
de uva sangiovese que levam o
seu nome. Ambas usam apenas
uvas de vinhedos próprios,
plantados com sangiovese, claro, mas também com cepas
francesas. Com elas, produzem
tanto os tradicionais goles do
lugar quanto alguns dos chamados supertoscanos, ícones
elaborados fora da legislação
do Chianti.
Nessa primeira leva, há dois
desses vinhos: o Capraia Stielle
2000, um sangiovese-cabernet
(R$ 235) e o Buriano 2003, um
cabernet da Castagnoli (R$ 270).
Mas o destaque do desembarque é a ala dos chianti, com
vinhos como o Castagnoli Poggio a'Frati Riserva 2004, elegante e complexo, unindo fruta
e geleias, com toques balsâmicos e de couro (90/100, R$
150). Já na Capraia, menção para o Chianti 2005, macio, saboroso, com boa acidez, ideal
para uma massa (88/100, R$ 88), e para o Riserva 2003, denso e encorpado, intenso nas
frutas, como a cereja, equilibrado e longo (91/100, R$ 170, todos na Via Vini, tel. 0/xx/11/
5042-0077).
jcarrar@attglobal.net
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
VENTISQUERO CLÁSICO
CARMENÉRE 2008
Avaliação: 85/100
Bom para: carnes vermelhas, massas
Preço: R$ 25,70
Onde: Rei dos Whisky's e Vinhos, tel. 0/xx/11/3488-2199
TINTO EQUILIBRADO
Taninos finos dão
textura agradável a
este rubro chileno da
Viña Ventisquero,
que mostra sabor frutado temperado por
toques de torrefação.
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