"Hey, rich girls." É um chamado que foi (e ainda está sendo) bastante ouvido nas pistas roqueiras e não tão roqueiras. É "Rich Girls", o principal hit do quarteto norte-americano The Virgins, que tem seu disco de estreia lançado no Brasil. Guitarras econômicas e diretas, que inundam o rock pós-Strokes, dão o tom às canções. Torna o álbum repetitivo, mas com bons momentos, como em "Teen Lovers".
POR QUE OUVIR: Há ótimos achados, como a dançante "Rich Girls" e a mezzo balada "Fernando Pando". (THIAGO NEY)

Rock
Gala Monstro
GALA MONSTRO
Gravadora: independente;
Quanto: R$ 15, em média;
Avaliação: bom

O quarteto formado por ex-integrantes da extinta banda indie Borderlinerz faz agora canções em português com múltiplas influências: jovem guarda, o "novo rock" dos Strokes e do Franz Ferdinand, o rock funkeado dos Red Hot Chili Peppers e até o reggae. O vocalista pode não ter uma voz muito potente, mas a "cozinha" é bastante competente e revela composições honestas, como a strokeana "Meu Mundo".
POR QUE OUVIR: Para, como num jogo pop, tentar captar as influências musicais em cada canção. (FABIO RIGOBELO)

Erudito
20º Fest. Int. de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
ORQUESTRA BARROCA
Gravadora: Centro Cultural Pró Música;
Quanto: R$ 40;
Avaliação: bom

O violinista Luis Otavio Santos montou em Juiz de Fora, em 2009, no âmbito do festival, uma Orquestra Barroca. O ano da França no Brasil foi o mote para que, ao lado de obras do mineiro Jerônimo de Sousa, o grupo registrasse duas partituras de autores daquele país: "La Fantaisie", de Jean-Féry Rebel (1666-1747), e "Les Indes Galantes", de Jean-Philippe Rameau (1683-1764).
POR QUE OUVIR: A orquestra toca muito à vontade no estilo pomposo e dançante que marca o barroco francês. (IRINEU FRANCO PERPETUO)


Texto Anterior: Crítica/"Live in Marciac 1993": Flanagan e Jones resgatam clássicos de Parker e Monk em disco ao vivo
Próximo Texto: Música: Tecladista do Rei rejuvenesce em CD
Índice