São Paulo, sexta, 27 de fevereiro de 1998

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FILMES INÁCIO ARAUJO

NINGUÉM É PERFEITO
Bandeirantes, 13h05. (Nobody's Perfect). EUA/Suíça, 1989, 89 min. Direção: Robert Kaylor. Com Chad Lowe, Gail O'Grady, Patrick Breen. Para conquistar uma garota, rapaz passa a se vestir de mulher. "Tootsie" bis.

CONAN, O BÁRBARO
SBT, 13h30.
(Conan, the Barbarian). EUA, 1982, 125 min. Direção: John Millius. Com Arnold Schwarzenegger, James Earl Jones e Sandahi Bergman. Jovem fortíssimo tenta libertar seu povo do domínio exercido por um tirano cruel. Um dos primeiros filmes de Schwarzenegger. Aqui ele ainda se limitava a grunhir e distribuir pancadas.

O REGRESSO DO CORCEL NEGRO
Globo, 15h15.
(The Black Stallion Return). EUA, 1983, 93 min. Direção: Robert Dalva. Com Kelly Reno, Teri Garr. Sequência de "O Corcel Negro" (1979). Aqui, o garoto salvo pelo cavalo no primeiro filme atravessa mares e terras e desembarca no Saara, para resgatá-lo. Diversão infanto-juvenil ok.

SUPER KICKBOXER
Bandeirantes, 17h30.
(The Super Kickboxer). Hong Kong, 1991, 77 min. Direção: Chang Lee. Com Wang Cheng Li, Charles Han. Dois bandos de lutadores, seguidores de estilos diferentes, disputam grande fortuna roubada do tesouro imperial.

O SOMBRA
SBT, 21h40.
(The Shadow). EUA, 1994, 107 min. Direção: Russell Mulcahy. Com Alec Baldwin, John Lone e Penelope Ann Miller. Homem é capturado no Tibete por um místico que lhe ensina como usar seu poder de concentração e transformar-se no Sombra. Em Nova York, ele combaterá o último descendente de Gengis Khan.

DÍVIDA DE SANGUE
Bandeirantes, 21h40.
(Payback). EUA, 1990, 95 min. Direção: Russell Solberg. Com Corey Michael Eubanks, Michael Ironside. Presidiário tem chance de redimir-se de seus muitos pecados ao ajudar o FBI a resgatar helicóptero com uma carga tamanho família de cocaína. Pangaré bravo.

INTERCINE
Globo, 22h40.
Para encerrar a semana, o espectador poderá escolher entre "Sem Medo de Viver" (EUA, 1993, de Peter Weir, com Isabella Rosselini e Jeff Bridges), "Stalin" (Inglaterra/Canadá, 1992, de Ivan Passer, com Robert Duvall, Julia Ormond) e "Gemidos de Prazer" (1992, de Christopher Crowe, com Annabella Sciorra, Anthony LaPaglia).

A MISSÃO DE PESQUISAS FOLCLÓRICAS
Cultura, 23h30.
Brasil, 1998. Direção: Luiz Adriano Daminello. Com Pascoal da Conceição, Marcos Azevedo, Fernando Alves Pinto. Documentário, às vezes, ás vezes ficção sobre a missão empreendida em 1938 por Mário de Andrade, com o objetivo de pesquisar o folcore brasileiro. A importância da expedição de Mário é óbvia. O documentário tem senso de oportunidade: chega no momento em que se empreende a desmontagem do Estado getulista. Será sempre oportuno lembrar a extensão desse Estado, já que ele está longe de se resumir a sindicatos e estatais: é, em linhas gerais, o solo em que pisamos. A ver.

DEU A LOUCA NO MUNDO
Globo, 2h20.
(It's a Mad, Mad, Mad, Mad World). EUA, 1963, 155 min. Direção: Stanley Kramer. Com Spencer Tracy, Mickey Rooney, Sid Caesar. Pouco antes de morrer, homem dá uma pista sobre o local em que estaria uma grande fortuna. Segue-se uma desesperada corrida do ouro, com um humor mais do que módico (e num filme interminável).

UMA DUPLA MUITO LOUCA
Bandeirantes, 1h50.
(Swindle). EUA, 1991, 87 min. Direção: Jason Holt. Com Robby West, Bobby Tess. Dois empresários não muito escrupulosos entram para o ramo das agências matrimoniais. Enganam mulheres, ganham dinheiro e transam aos montes.

O SEGREDO DE UM HOMEM
SBT, 2h20.
(Men Don"t Tell). EUA, 1993, 95 min. Direção: Harry Winer. Com Peter Strauss, Judith Light e James Gammon. Casal guarda um segredo: a mulher tem um temperamento agressivo e agride o marido constantemente. Um dia ele é preso acusado de matá-la.


TV PAGA
Entre o real e o imaginário

da Redação

Joseph L. Mankiewicz costuma ser celebrado por "Eva" ou "A Condessa Descalça". Não é impossível, porém, que seu filme mais agudamente crítico seja "De Repente, no Último Verão" (Cinemax, 18h45).
Aliás, raras vezes o espírito sulista aflorou tão integralmente em um filme como na história da mulher (Katharine Hepburn) que tenta convencer um cirurgião (Montgomery Clift) a lobotomizar sua sobrinha (Liz Taylor), supostamente louca.
Esse grande filme não nos fala de racismo ou hipocrisia. Mas há ali um segredo e as dores conexas. E, sobretudo, a tentativa de vergar a realidade à imaginação, que faz desse filme um combate corporal e mental intenso entre o falso e verdadeiro. (IA)



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