|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ARTES CÊNICAS
Rio ganha `Universidade do Circo'
CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio
A partir de agosto o Rio será sede
da Universidade do Circo, um
projeto de formação de profissionais patrocinado pela Aliança
Francesa, pelo Consulado Geral da
França e pela Funarte.
A intenção é criar uma companhia, já chamada de Circo da Madrugada, nos moldes do trabalho
que é feito atualmente por diversas
companhias francesas e pelo Cirque du Soleil, do Canadá.
O projeto já está em andamento.
Desde fevereiro, professores formados pelas escolas de circo francesas dão aulas nas 18 escolas de
circo existentes no Brasil.
``Em Teresina, já temos um professor dando aulas de técnicas de
trapézio'', conta Pierrot Bidon, 43,
diretor do Archaos, companhia do
chamado ``Novo Circo Francês'', e
um dos coordenadores do projeto
brasileiro. Sessenta alunos das 18
escolas de circo brasileiras já foram selecionados por Bidon para a
Universidade do Circo.
Além do treinamento, eles irão
preparar um espetáculo a ser exibido no Rio em setembro.
``Nossa intenção é aliar as técnicas circenses a dança, expressão
corporal e outras técnicas teatrais'', explica Bidon, que também
organizou junto às escolas de circo
francesas a doação de um caminhão-trapézio, a ser usado em
apresentações itinerantes.
O projeto não pára na criação do
Circo da Madrugada. Com apoio
da Aliança Francesa, cinco companhias do novo circo francês irão
excursionar pelo país a partir de
maio. A primeira a chegar é o Trio
Maracassé, formado por malabaristas. Depois é a vez da Companhia Jérôme Thomas, com trabalho que alia dança e malabarismo.
Que-Cir-Que e Les Arts Sauts
vêm com espetáculos baseados no
trapézio. O último é o Trio Tortiller/Rousseau/Vignon, grupo de
jazz que faz improvisos sobre antigos temas circenses.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|