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Direção busca
caminho
experimental
da Sucursal do Rio
A estréia do documentário
acontecerá no festival anual
Latitudes-Villette, em Paris,
na última semana de maio,
que desta vez homenageia os
500 anos do Brasil. A VideoFilmes quer exibi-lo na TV
brasileira, ainda sem data
definida.
As cenas filmadas no
MAM do Rio tiveram luzes
amarelas, verdes e azuis para
recriar, segundo Walter Carvalho, 51, diretor de fotografia, uma ambientação que
lembre a irreverência tropicalista em relação ao nacionalismo, mas com uma sutileza que ele chama de
"membrana visual do passado". Ele também busca
construir um elo com as experimentações do movimento, empregando ritmos
variados de câmera e novos
enquadramentos.
"Isso é muito perigoso para o trabalho de edição, mas
não se pode fazer um documentário sobre o tropicalismo sem um componente de
risco", afirma Carvalho.
O diretor Rogério Gallo,
33, compartilha esse risco ao
gravar depoimentos e performances dos artistas convidados sem ensaio prévio.
"O trabalho cru preserva a
química espontânea dos encontros", define.
O roteiro do filme é de Marinilda Bertolete Boulay e do
jornalista Carlos Calado.
(ACF)
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