São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 2000


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Direção busca caminho experimental

da Sucursal do Rio

A estréia do documentário acontecerá no festival anual Latitudes-Villette, em Paris, na última semana de maio, que desta vez homenageia os 500 anos do Brasil. A VideoFilmes quer exibi-lo na TV brasileira, ainda sem data definida.
As cenas filmadas no MAM do Rio tiveram luzes amarelas, verdes e azuis para recriar, segundo Walter Carvalho, 51, diretor de fotografia, uma ambientação que lembre a irreverência tropicalista em relação ao nacionalismo, mas com uma sutileza que ele chama de "membrana visual do passado". Ele também busca construir um elo com as experimentações do movimento, empregando ritmos variados de câmera e novos enquadramentos.
"Isso é muito perigoso para o trabalho de edição, mas não se pode fazer um documentário sobre o tropicalismo sem um componente de risco", afirma Carvalho.
O diretor Rogério Gallo, 33, compartilha esse risco ao gravar depoimentos e performances dos artistas convidados sem ensaio prévio. "O trabalho cru preserva a química espontânea dos encontros", define.
O roteiro do filme é de Marinilda Bertolete Boulay e do jornalista Carlos Calado. (ACF)




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