São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 2000

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REPERCUSSÃO

HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO,
produtor musical:
"O Brasil perde não só seu maior violonista, mas uma escola. Foi o responsável por tornar o violão brasileiro conhecido no mundo todo, além de compositor inspiradíssimo".

GUINGA, músico:
"Baden, junto com Garoto, construiu a melhor página do violão popular brasileiro".

TOM ZÉ, músico:
"Naquele limbo em que clássico e erudito se abraçavam para dignificar a já sofisticada arte popular brasileira, ele botou o dedo, lambeu com a língua, como um apóstata e um herege que confunde os deuses".

BILLY BLANCO, músico:
"Baden é insubstituível como violonista e compositor. Ele era um violonista perfeito".

PAULINHO DA VIOLA, músico:
"Ele era um dos grandes músicos da escola brasileira de violão. Não ficava copiando nem remoendo temas, era original, raro, precisa ser redescoberto pelas novas gerações".

AUGUSTO BOAL, dramaturgo:
"Na década de 60, o Baden fez vários shows no teatro Opinião, no Rio de Janeiro, dirigido pelo Ruy Guerra. Discutíamos o que era mais importante em shows assim, se o significado ou a melodia. No caso do Baden, nossa conclusão foi que sua música era a palavra".

PAULO BELLINATI, músico:
"Como compositor, eu o colocaria junto com Tom, Caymmi, autores de obras que ficam eternamente. Sua outra importância é como solista. Todos os músicos que se interessem pelo violão brasileiro têm de passar por Baden. Seria como um pianista não tocar Chopin".


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