São Paulo, domingo, 27 de novembro de 2005

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COLEÇÃO FOLHA

Disco de nš 14 sai no próximo domingo

Próximo CD traz riqueza melódica de Vivaldi e cosmopolitismo de Bach

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Chegou a vez do barroco na Coleção Folha de Música Clássica. Obras de Bach e Vivaldi integram o volume do próximo domingo.
A riqueza melódica e a comunicabilidade direta fazem do padre veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741) um dos compositores favoritos do público. Vivaldi foi um grande autor de ópera, o que ajuda a explicar a eloqüência e a teatralidade que perpassa mesmo suas composições instrumentais.
Exímio violinista, o sacerdote foi o autor de uma das melodias mais conhecidas de todos os tempos: o primeiro movimento da "Primavera", concerto que integra a série conhecida como "As Quatro Estações".
São quatro concertos para violino antecipando uma tendência do século 19 -a música descritiva. A partitura das "Quatro Estações" traz versos retratando as mudanças climáticas e suas passagens buscam traduzir em notas musicais fenômenos da natureza.
Não por acaso, um dos maiores admiradores de Vivaldi era o alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750), de gosto cosmopolita. Mais do que um fã de Vivaldi, contudo, Bach é visto como a síntese do período barroco, bem como o maior gênio musical de seu tempo. Dentre suas obras, destacam-se os concertos de Brandemburgo, dos quais o CD da Coleção Folha destaca o "Concerto nš 3".
Entre Bach e Vivaldi, o disco traz ainda o nome bem menos conhecido de Johann Pachelbel (1653-1706), compositor alemão cujo "Cânon" foi utilizado em filmes como "Gente como a Gente" (Robert Redford, 1980) e "Noiva em Fuga"(Garry Marshall,1999).


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