São Paulo, sexta, 27 de novembro de 1998

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FILMES INÁCIO ARAUJO

UM AMOR DE VERDADE
Bandeirantes, 13h. (Mr. Wonderful). EUA, 1993, 97 min. Direção: Anthony Minghella. Com Matt Dillon, Annabella Sciorra, Mary-Louise Parker, William Hurt. Eletricista divorciado (Dillon), cujos ganhos são todos consumidos no pagamento da pensão de sua ex (Sciorra), trata de arrumar um namorado para ela, a fim de se livrar do problema. Romance em tom agridoce, puxado pelo elenco.

PROCURA-SE UM RAPAZ VIRGEM
SBT, 13h55.
(Once Bitten). EUA, 1985, 92 min. Direção: Howard Storm. Com Jim Carrey, Lauren Hutton, Cleavon Little. A vampira Hutton precisa desesperadamente do sangue de um rapaz virgem para manter-se viva (ou morta-viva). O único que encontra em Los Angeles é um adolescente louco para transar (Carrey). O interesse do filme vem, essencialmente, da presença do então desconhecido Carrey.
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NOS TEMPOS DO REI ARTHUR
Globo, 15h40.
(A Young Connecticut Yankee in King Arthur's Court). EUA, 1995. Direção: Ralph L. Thomas. Com Michael York, Theresa Russell, Nick Mancuso. Nesta versão do romance de Mark Twain, York é o jovem que, após um acidente, desperta na corte do rei Arthur, em plena Idade Média, e é tomado como perigoso bruxo.

OVOS DE OURO Bandeirantes, 21h40.
(Huevos de Oro). Espanha, 1993, 88 min. Direção: Bigas Luna. Com Javier Barden, Maribel Verdú, Raquel Bianca, Maria de Medeiros. Aventuras de um machão (Barden) adorado pelas mulheres e que as usa para satisfazer suas ambições. Bigas Luna na tradição: uma cena notável e, em seguida, uma de péssimo gosto. Em todo caso, distingue-se da bobeira geral.

O RIO SELVAGEM
SBT, 22h.
(The River Wild). EUA, 1994, 111 min. Direção: Curtis Hanson. Com Meryl Streep, Kevin Bacon, David Strathairn. Amargo pesadelo para uma ex-guia e família em férias que ajudam uns tantos desconhecidos a descer um rio. A horas tantas, a família descobrirá que, além de desconhecidos, eles também são malfeitores. Apesar do argumento ser pouco original, vale a pena atentar ao trabalho de Hanson, artesão que chegaria, em 1996, ao belíssimo "Los Angeles - Cidade Proibida".
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O FIO DA MEMÓRIA - SEGUNDA PARTE
Cultura, 0h15.
Brasil, 1991. Direção: Eduardo Coutinho. Sequência do documentário em que Coutinho, a partir de experiência particulares, busca apreender o conjunto da experiência dos negros no Brasil. Vale ver.
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INTERCINE 1
Globo, 0h25.
Para hoje, as sugestões da emissora são "Eddie, Ninguém Segura Esta Mulher" (1996, de Steve Rahs, com Whoopi Goldberg, Dennis Farina) e "Paixão de Outono" (1989, de Joan Tewkesbury, com Faye Dunaway, Richard Widmark).
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AREIAS QUENTES
Bandeirantes, 1h50.
(Surf, Sand and Sex). EUA, 1994, 72 min. Direção: Anthony Giovanni. Com Kim Dawsen, Gwen Sommers. Seis belas garotas vão à Califórnia, dispostas a passar um verão de arromba.

INTERCINE 2
Globo, 2h10.
Para a segunda sessão, o duelo proposto é entre "Gladiador, o Desafio" (1992, de Rowdy Herrington, com James Marshall, Cuba Gooding Jr.) e "Sexta-Feira, 13", (1980, de Sean Cunningham, com Betsy Palmer, Adrienne King).
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CHUCHU E PHILLY FLASH
SBT, 2h50.
(Chu Chu and the Philly Flash). EUA, 1981, 92 min. Direção: David Lowell Rich. Com Alan Arkin, Carol Burnett, Jack Warden, Danny Aiello, Danny Glover. Uma dançarina trintona que ganha a vida nas ruas e um ex-jogador de beisebol alcoólatra topam com maleta contendo importantes segredos de Estado. O destino une os dois perdedores. Mas daí a serem implacavelmente perseguidos é um passo. Elenco de primeira, em comédia sem posteridade.


TV PAGA
Da máfia e da Pigalle

da Redação

Após uma semana cheia de opções, uma sexta-feira tímida. Ainda assim, os assinantes da HBO terão a chance de ver uma comédia simpática, "Um Novato na Máfia" (às 20h30).
Mais do que isso, existe ali a oportunidade de ver Marlon Brando retomar seu papel de "O Poderoso Chefão", agora numa versão sem compromisso.
Às 21h, o Cinemax entra com "Pigalle, Bairro Proibido", de Karim Dridi, em que o assunto central é a vida no bairro boêmio parisiense.
Embora seja um filme de encomenda, vale dar atenção a Dridi, revelação do cinema francês e, à maneira de Elia Kazan, cineasta dilacerado já nas origens: tem um pé na França e outro na Tunísia.
(IA)



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