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ARTES PLÁSTICAS
Pintura inglesa, no CCB, e "Estratégias para Deslumbrar", no MAC, são destaques
Muito além da Bienal
Mostras ocupam SP antes do evento
FABIO CYPRIANO
DA REPORTAGEM LOCAL
A 25ª Bienal de São Paulo tem
início apenas no próximo dia 23,
mas, para aficionados das artes
plásticas, uma verdadeira maratona está programada até a abertura do evento. A partir da próxima semana, pelo menos 22 mostras estão planejadas num calendário extra-oficial da Bienal de
São Paulo (leia ao lado).
A primeira delas ocorre já na
terça com a reabertura da galeria
Luisa Strina, agora repaginada e
ampliada pelo arquiteto Isay
Weinfeld, que, aliás, participa da
Bienal, numa instalação criada
para a 12ª cidade (imaginária),
uma das 12 escolhidas como tema
pelo curador Alfons Hug.
Há, basicamente, dois gêneros
de mostras. Aquelas programadas pelas galerias de arte, que vão
expor obras e artistas mais importantes de seus acervos (muitos selecionados para a Bienal), e exposições criadas em museus, para
um real diálogo com o evento.
Nessa última categoria, os destaques são "Pintura como uma
Linguagem Estranha", no Centro
Cultural Britânico, que será inaugurada no dia 21, e "Estratégias
para Deslumbrar", organizada
pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, em sua filial
na avenida Paulista, no dia 11.
"A mostra do MAC busca um
diálogo com a Bienal, mas nossa
opção foi retratar apenas dez artistas, cujas obras propiciam uma
experiência que só a arte oferece,
o deslumbramento", diz Martin
Grossmann, diretor do museu.
Entre os selecionados, estão o
norte-americano Bill Viola e a
brasileira Regina Silveira, que
também participa do artecidadezonaleste, outra mostra que por
aproximação temática complementa a Bienal.
Já no circuito das galerias, quatro das mais importantes da cidade preparam uma exposição conjunta, denominada "Paralela",
num galpão da Barra Funda, que
será aberta no dia 21. "É uma oposição à Bienal. Não contra ela, mas
com uma outra visão", afirma
Luisa Strina, que divide o espaço
com a Brito Cimino, a Fortes Vilaça e a Casa Triângulo.
Novidade também é a feira de
artes plásticas que a BrasilConnects promete organizar na Oca,
entre 20 e 24. Difícil será guardar
energia para, depois de tudo isso,
circular no pavilhão da Bienal.
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