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ARQUITETURA
Obra de Reidy ganha
revisão crítica em livro
MARA GAMA
Gerente Geral de Criação do UOL
Referências
fundamentais
da paisagem da
cidade do Rio
-como as formas elegantes e
supreendentes do MAM (Museu
de Arte Moderna) e do Parque do
Flamengo- e os conjuntos habitacionais sinuosos de Pedregulho
e do Minhocão (Marquês de São
Vicente), em São Paulo, saíram da
prancheta de Affonso Eduardo
Reidy (1909-1964).
Reidy fica mais perto do público
com o livro fartamente ilustrado
que o Instituto Lina Bo e P.M.
Bardi relança hoje em São Paulo.
Formado pela Escola Nacional
de Belas Artes (ENBA) no Rio,
Reidy iniciou sua carreira como
urbanista. Foi assistente do urbanista francês Alfred Agache no
projeto de Plano Diretor do então
Distrito Federal, de 1929 a 1931.
Em 1935, foi convidado para participar da equipe que realizou de
fato o projeto, encabeçada por
Lucio Costa e tendo como colaborador o arquiteto suíço Le Corbusier. Reidy trabalhou ainda com
Corbusier no projeto para a Cidade Universitária, em 1936.
O conjunto de Pedregulho, em
São Cristóvão, ganhador da 1º
Bienal de São Paulo, em 1953, traz
concepção pioneira na experiência social da habitação.
Além de uma biografia cuidadosa e da recuperação dos textos
de Reidy, compõem o perfil do arquiteto, no livro, os depoimentos
da companheira e colaboradora
de Reidy, a engenheira Carmen
Portinho, do paisagista Roberto
Burle Marx e do arquiteto Francisco Bolonha.
Avaliação:
Livro: Affonso Eduardo Reidy
Editora: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi
Organizador: Nabil Bonduki
Lançamento: hoje, às 20h, no Bar
Balcão (r. Mello Alves, 150, São Paulo)
Quanto: R$ 70 (216 págs.)
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