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Grupo lançou o "neopsicodelismo"
especial para a Folha
No começo, em 1978, o Echo era
apenas um trio, The Bunnymen,
sem baterista. Logo em seguida, a
banda estreou uma bateria eletrônica, batizada de Echo.
Um ano depois, já com um baterista de verdade, Pete de Freitas, o
Echo começou a tocar em todos os
clubes e teatros de Liverpool, sua
terra natal, até assinar com a pequena gravadora Zoo.
Seu primeiro LP, ``Crocodiles'',
de 1980, é uma impressionante estréia, misturando sons que lembram Doors, Velvet Underground
e Pink Floyd, além das letras abstratas de Ian McCulloch.
Foi um dos marcos da "neopsicodelia", que tomou conta da Inglaterra nos anos 80.
O auge aconteceu em 84, ano do
lançamento do quarto disco da
banda, ``Ocean Rain''.
Graças à canção ``Killing
Moon'', uma de suas baladas mais
climáticas e sensuais, o grupo atingiu o sucesso, pelo menos na Europa, já que nunca foi muito bem
nos Estados Unidos.
Também prestou uma homenagem ao estilo Jim Morrison (líder
dos Doors), na canção ``Thorn of
Crowns''. McCulloch sempre foi
acusado de fazer uma cópia descarada, o que sempre contestou.
As primeiras divergências começaram em 85, quando o baterista
Pete de Freitas, deixou a banda por
alguns meses.
No mesmo ano, o Echo and The
Bunnymen lançou a coletânea
``Songs to Learn and Sing'', com
uma canção inédita: ``Bring on the
Dancing Horses''.
O grupo tentou ainda sobreviver
por mais algum tempo. Em 87,
veio ao Brasil, tocando em São
Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A banda ainda embarcaria para
os Estados Unidos, em uma excursão conjunta com o New Order,
antes da separação definitiva.
Depois da saída de Ian e da morte
de Pete, o grupo fez um último trabalho, ``Reverberation'', que colecionou críticas desfavoráveis. Um
triste epitáfio.
(RLC)
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