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Anuário registra cena teatral
DA REPORTAGEM LOCAL
Dez anos depois, São Paulo retoma o seu anuário de teatro, publicação que sistematiza informações tão caras aos historiadores de
hoje e de amanhã. O "Anuário de
Teatro de Grupo da Cidade de São
Paulo - 2004" vai além do mero
registro. Busca um diálogo mais
efetivo com a cena contemporânea. A começar, justamente, pela
ênfase no teatro de grupo.
"Aprofundamos o fenômeno
que ganhou força na década de
90. Além da ficha técnica, por
exemplo, cada grupo ganha uma
ou duas páginas com sua história,
linha de pesquisa estética, contato
e projetos", diz o produtor Alexandre Brazil, 27, do Escritório de
Artes.
A última edição do "Anuário de
Artes Cênicas", publicado desde
meados dos anos 1970 pelo antigo
Departamento de Informação e
Documentação Artísticas (Idart),
ligado ao Centro Cultural São
Paulo, aconteceu em 1996 e trazia
dados relativos a 1994.
Então coordenadora daquele
anuário, a pesquisadora Maria
Thereza Vargas é uma das colaboradoras do novo projeto, que agora deixa a iniciativa pública.
Ao lado de Iná Camargo Costa,
Rosi Campos e outros, Vargas
participou de longo depoimento
da crítica e ensaísta Mariangela
Alves de Lima, a ser incorporado
ao livro de cerca de cem páginas e
tiragem de 5.000 exemplares.
O "Anuário" terá distribuição
gratuita aos grupos teatrais, bibliotecas, centros culturais, escolas, festivais nacionais e internacionais, etc.
A publicação deve ser lançada
em julho. Em seis meses de pesquisa, já foram relacionados 105
grupos, sob curadoria da equipe
de Alexandre Mate.
Produtor de grupos como Folias D'Arte, Fora do Sério e Cia. de
Arte Degenerada, Brazil estima os
custos da primeira edição em cerca de R$ 65 mil, boa parte arcada
pelo próprio escritório.
Soma apoio da revista "Bravo",
"Guia Off", Ideológica Informática, Pró-Odonto, Arquivo Vivo,
Cadis Multimídia, Cooperativa
Paulista de Teatro e Centro Cultural São Paulo (pesquisa).
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