São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997.



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"Não é relato, mas literatura"

em Paris

Kathryn Harrison acredita que os motivos que a levaram a um certo confronto com parte da mídia norte-americana são literários.
Para ela, apesar de elogiosas resenhas, como a do jornal "The New York Times", os críticos sentiram um extremo desconforto em não saber de que maneira rotular seu livro.
"Tenho recebido estranhos convites, sempre para participar de programas de escândalo e aberrações na TV de meu país", fala.
"The Kiss", segundo sua própria definição, é um trabalho essencialmente literário que usa a experiência pessoal, mas não é simplesmente um relato.
"Meu livro não é apenas uma obra confessional, um diário ou um relatório de infelicidades dos primeiros 25 anos de minha vida. E nem mesmo o incesto é o seu principal tema", diz .
"Se você precisa de uma explicação sobre o que é o livro", Harrison prossegue, "eu diria que se trata, na verdade, da história de minha relação com a minha mãe. Como durante muitos anos da minha vida eu a odiei a ponto de ter um triângulo amoroso com ela."



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