São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997.



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TV PAGA
Conto do amor demente

da Redação

Marlon Brando e Jack Nicholson sobreviveriam sem "Duelo de Gigantes", de Arthur Penn (TNT, 13h50). Gong Li seria Gong Li, ainda que Chen Kaige não houvesse realizado "Adeus, Minha Concubina (Multishow, 4h20).
Mas Catherine Deneuve, o que seria sem "A Bela da Tarde" (Bravo Brasil, 16h e 0h)?
É claro, ela seria sempre a atriz de "Os Guarda-Chuvas do Amor", de Jacques Demy. Ou de "Repulsa ao Sexo", de Roman Polanski.
O que "a bela" concebida por Buñuel tem, no entanto, é a propriedade de reunir as várias faces de Deneuve: pudor, ausência, desejo, impulsividade, retraimento.
Ninguém estranhe se a descrição parece a de uma heroína de Hitchcock. É assim mesmo, nesse conto de fadas do amor demente.



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