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FOGUEIRA DAS VAIDADES
Cronologia da crise na Bienal
21 de fevereiro
O diretor-executivo da Bienal, Marcos Weinstock, e o diretor-superintendente, Carlos Wendel de Magalhães, dizem que Carlos Bratke não
representa a Bienal como deveria. O
presidente ameaça pedir demissão,
mas são os diretores que saem.
9 de maio
O Conselho da Fundação Bienal adia
a 25ª Bienal de SP de 2001 para 2002.
15 de maio
O curador da 25ª Bienal, Ivo Mesquita, é demitido por Bratke por causa
de entrevista dada à Folha em que
se coloca contra o adiamento. A decisão provoca uma guerra de declarações e a manifestações de apoio a
Mesquita de conselheiros e personalidades do mundo artístico.
18 de maio
Bratke reconduz Mesquita ao cargo.
5 de junho
Os conselheiros Lúcio Gomes Machado e Rubens Cunha Lima questionam a prestação de contas da 4ª
Bienal de Arquitetura, realizada no
ano passado. As dúvidas levantadas
geram a reunião no dia 10 de julho.
10 de julho
Bratke convoca reunião do Conselho
da Bienal para prestar esclarecimentos. Na ocasião, Bratke e Luiz Seraphico, presidente do Conselho da
Fundação Bienal, pedem demissão
verbalmente, mas o conselho decide
mantê-los até o dia 7 de agosto, para
quando é convocada uma nova reunião.
11 de julho
Bratke afirma em entrevista à Folha
que pretende se recandidatar à presidência e admite também que Milú
Villela é um bom nome para sucedê-lo.
17 de julho
Milú lança-se como candidata à presidência da Bienal, mas Bratke afirma que ela não pode se candidatar,
pois ele não pediu demissão.
18 de julho
O conselheiro Pedro Corrêa do Lago
entrega ao curador das fundações,
Paulo José de Palma, a ata da reunião do dia 10 de julho. A ata é contestada pelo presidente do conselho,
Luiz Seraphico, e outros conselheiros. Alegam que a ata só reproduz o
lado favorável a Bratke.
27 de julho
O presidente do conselho, Luiz Seraphico, e outros cinco conselheiros
(entre eles Milú Villela) anunciam a
renúncia aos seus cargos. O curador
Ivo Mesquita pede demissão. Jens
Olesen, primeiro vice-presidente de
Bratke, também renuncia ao cargo,
mas não à função de conselheiro.
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