São Paulo, sexta-feira, 28 de julho de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Índice

FOGUEIRA DAS VAIDADES

Cronologia da crise na Bienal


21 de fevereiro
O diretor-executivo da Bienal, Marcos Weinstock, e o diretor-superintendente, Carlos Wendel de Magalhães, dizem que Carlos Bratke não representa a Bienal como deveria. O presidente ameaça pedir demissão, mas são os diretores que saem.

9 de maio
O Conselho da Fundação Bienal adia a 25ª Bienal de SP de 2001 para 2002.

15 de maio
O curador da 25ª Bienal, Ivo Mesquita, é demitido por Bratke por causa de entrevista dada à Folha em que se coloca contra o adiamento. A decisão provoca uma guerra de declarações e a manifestações de apoio a Mesquita de conselheiros e personalidades do mundo artístico.

18 de maio
Bratke reconduz Mesquita ao cargo.
5 de junho
Os conselheiros Lúcio Gomes Machado e Rubens Cunha Lima questionam a prestação de contas da 4ª Bienal de Arquitetura, realizada no ano passado. As dúvidas levantadas geram a reunião no dia 10 de julho.

10 de julho
Bratke convoca reunião do Conselho da Bienal para prestar esclarecimentos. Na ocasião, Bratke e Luiz Seraphico, presidente do Conselho da Fundação Bienal, pedem demissão verbalmente, mas o conselho decide mantê-los até o dia 7 de agosto, para quando é convocada uma nova reunião.

11 de julho
Bratke afirma em entrevista à Folha que pretende se recandidatar à presidência e admite também que Milú Villela é um bom nome para sucedê-lo.
17 de julho
Milú lança-se como candidata à presidência da Bienal, mas Bratke afirma que ela não pode se candidatar, pois ele não pediu demissão.

18 de julho
O conselheiro Pedro Corrêa do Lago entrega ao curador das fundações, Paulo José de Palma, a ata da reunião do dia 10 de julho. A ata é contestada pelo presidente do conselho, Luiz Seraphico, e outros conselheiros. Alegam que a ata só reproduz o lado favorável a Bratke.

27 de julho
O presidente do conselho, Luiz Seraphico, e outros cinco conselheiros (entre eles Milú Villela) anunciam a renúncia aos seus cargos. O curador Ivo Mesquita pede demissão. Jens Olesen, primeiro vice-presidente de Bratke, também renuncia ao cargo, mas não à função de conselheiro.



Texto Anterior: Curador Ivo Mesquita pede demissão
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.