São Paulo, sexta-feira, 28 de julho de 2000


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Curador Ivo Mesquita pede demissão

DA REPORTAGEM LOCAL

O pedido de afastamento de um grupo de conselheiros não é a única crise que a Fundação Bienal deverá gerir. Ivo Mesquita, curador da 25ª edição da Bienal, anunciou ontem que encaminhou seu pedido de demissão do cargo.
"Minha demissão não tem relação com o afastamento dos conselheiros, mas o estresse por que a instituição está passando influenciou minha decisão. A Bienal está desgovernada, sem controle", disse Mesquita.
O curador justificou sua saída pela falta de comunicação com o presidente Carlos Bratke. "Não falo com Bratke desde 24 de maio. Já solicitei audiências várias vezes, mas nunca recebi nenhuma explicação. Já se passaram meses e não aconteceu nada. Não houve nenhum movimento por parte da Fundação Bienal que indicasse engajamento ou interesse na realização da 25ª Bienal", disse Mesquita.
O curador questionou ainda o cancelamento de viagens a trabalho que deveriam ser feitas para contatar artistas para o evento de São Paulo, como a Liubliana, na Eslovênia, que está abrigando a mostra Manifesta, e a Lyon, na França, que faz agora sua bienal.
Até as 18h de ontem, o presidente Carlos Bratke não foi localizado em seu escritório de arquitetura ou na Fundação Bienal. Mesquita também não havia falado com Bratke, mas encaminhou seu pedido de demissão à Fundação Bienal. (CF e FCY)


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