São Paulo, Quarta-feira, 28 de Julho de 1999
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FILMES - PAULO SANTOS LIMA

A FÊNIX E O TAPETE MÁGICO
SBT, 14h. (The Phoenix and the Magic Carpet). EUA, 1994, 86 min. Direção: Zoran Perisic. Com Dee Wallace Stone, Timothy Hegeman, Laura Kamrath. Em visita à Inglaterra, para arranjar as coisas de seu avô, morto há pouco tempo, três jovens descobrem um ovo guardado cuidadosamente que, ao cair acidentalmente no fogo, dá origem a ninguém menos que uma fênix dourada. Só para os fãs de omelete. Avaliação:  

MEUS DOIS PAIS
Globo, 15h35. (Just Like Dad). EUA, 1995. Direção: Brair Treu. Com Wallace Shawn, Nick Cassavetes, Ben Diskin. Garoto preocupado em se tornar uma figura popular na escola faz com que um homem alto, bonito e rico se passe por seu pai, que teria de participar de uma competição. Crendo ser seu verdadeiro pai, uma gangue sequestra o menino, fazendo com que os dois "pais" tentem um resgate. Confusão demais para público e horário. Avaliação:  

INTERCINE 1
Globo, 1h05. O inédito "Dinheiro Não É meu Negócio" (1988, de Daniel Adams, com Jonathan Penner, Sandra Bullock, Gerald Orange) e "Três Homens em Conflito" (1966, de Sergio Leone, com Clint Eastwood, Lee Van Cleef) são os títulos à disposição na primeira sessão interativa.

A VIDA DE JOSEPHINE BAKER
Bandeirantes, 3h35. (The Josephine Baker Story). Inglaterra, 1991, 127 min. Direção: Brian Gibson. Com Lynn Whitfield, Ruben Blades, David Dukes. Biografia de Josephine Baker, a famosa atriz de cabaré que teve de trocar os EUA pela Europa por causa do racismo. Acima da média para o ingrato horário da madrugada, que não costuma reservar grandes entretenimentos ao público insone. Avaliação:   

INTERCINE 2
Globo, 4h10. Os dois filmes da segunda sessão do Intercine são "O Preço do Desejo" (1994, de Anthony Hickox, com Thomas Howell, Joan Severance, Marshall Bell) e "Fique Ligado em Paranóias e Parabólicas" (1992, de Peter Hyams, com John Ritter, Pam Dawber, Jeffrey Jones).

TV PAGA
Soltando os cachorros

especial para a Folha

Quem se lembra de "Cães de Aluguel" (TNT, 22h05)? Essa obra-prima de Quentin Tarantino iniciou uma nova vertente na indústria cinematográfica ianque: a dos filmes independentes.
Barato, de uma linguagem que esbanja limpidez, "Cães..." não conseguiu ser copiado por outros cineastas porque já era reciclagem de clássicos franceses e norte-americanos. A referência, nesse caso, não era demérito, pois a violência (nada gratuita) poucas vezes fora vista no cinema.
E o que ficou desse primor de inventividade é o esquecimento de todos. Lógico, Tarantino caiu nas garras da indústria e dirigiu e produziu obras menores.
Pois hoje é a chance de chegar a esse oásis oculto na produção dos anos 90. (PSL)


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