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Espetáculos confrontam juventude e maturidade
free-lance para a Folha
Se eu não tivesse ido àquela festa, teria me casado? Se tivesse feito
vestibular para outra coisa, seria
mais feliz?
Essas e outras dúvidas são o mote de "A Dona da História", onde
a personagem vivida por Marieta
Severo e Andréa Beltrão revê as
opções que fez na vida.
"Somos Irmãs" fala das escolhas e acontecimentos na vida de
Linda e Dircinha Batista.
A primeira foi atração do Cassino da Urca e amiga de Getúlio
Vargas, a quem chamava de "meu
presidente". Morreu em 1988,
sem dinheiro, depois de uma vida
de fama, bebida e jogo.
Dircinha, dona de uma personalidade misteriosa, vive hoje reclusa numa clínica.
Suely Franco e Nicette Bruno vivem as irmãs na decadência, e
Claudia Lira e Claudia Netto são
Linda e Dircinha na juventude. Os
dois momentos, fama e declínio,
são apresentados simultaneamente no palco.
Em "A Dona da História", a
personagem vivida por Marieta
aos 50 anos dialoga com o seu passado, tentando descobrir em que
momento fez uma opção que determinou o seu destino. A mesma
mulher, aos 20 anos, vivida por
Andréa Beltrão, examina os caminhos que tem pela frente. A platéia
vê em cena os resultados que cada
uma das opções trazem.
A peça entra em cartaz em São
Paulo em abril, no teatro Alfa
Real. "Somos Irmãs" tem estréia
paulista prevista para março, sem
teatro definido.
(JM)
Peça: Somos Irmãs
Onde: teatro Ginástico (av. Graça Aranha,
187, tel. 021/220-8394)
Quando: de qui a dom, às 19h30
Quanto: R$ 15 (qui e sex) e R$ 20 (sáb e
dom)
Peça: A Dona da História
Onde: Teatro do Leblon (r. Conde de
Bernadote, 26, tel. 021/294-0347)
Quando: de qui a sáb, às 21h; dom, às 20h
Quanto: R$ 20 (qui), R$ 25 (sex e dom) e
R$ 30 (sáb)
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