São Paulo, sexta, 28 de agosto de 1998

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Espetáculos confrontam juventude e maturidade

free-lance para a Folha

Se eu não tivesse ido àquela festa, teria me casado? Se tivesse feito vestibular para outra coisa, seria mais feliz?
Essas e outras dúvidas são o mote de "A Dona da História", onde a personagem vivida por Marieta Severo e Andréa Beltrão revê as opções que fez na vida.
"Somos Irmãs" fala das escolhas e acontecimentos na vida de Linda e Dircinha Batista.
A primeira foi atração do Cassino da Urca e amiga de Getúlio Vargas, a quem chamava de "meu presidente". Morreu em 1988, sem dinheiro, depois de uma vida de fama, bebida e jogo.
Dircinha, dona de uma personalidade misteriosa, vive hoje reclusa numa clínica.
Suely Franco e Nicette Bruno vivem as irmãs na decadência, e Claudia Lira e Claudia Netto são Linda e Dircinha na juventude. Os dois momentos, fama e declínio, são apresentados simultaneamente no palco.
Em "A Dona da História", a personagem vivida por Marieta aos 50 anos dialoga com o seu passado, tentando descobrir em que momento fez uma opção que determinou o seu destino. A mesma mulher, aos 20 anos, vivida por Andréa Beltrão, examina os caminhos que tem pela frente. A platéia vê em cena os resultados que cada uma das opções trazem.
A peça entra em cartaz em São Paulo em abril, no teatro Alfa Real. "Somos Irmãs" tem estréia paulista prevista para março, sem teatro definido. (JM)


Peça: Somos Irmãs
Onde: teatro Ginástico (av. Graça Aranha, 187, tel. 021/220-8394)
Quando: de qui a dom, às 19h30
Quanto: R$ 15 (qui e sex) e R$ 20 (sáb e dom)

Peça: A Dona da História
Onde: Teatro do Leblon (r. Conde de Bernadote, 26, tel. 021/294-0347)
Quando: de qui a sáb, às 21h; dom, às 20h
Quanto: R$ 20 (qui), R$ 25 (sex e dom) e R$ 30 (sáb)




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